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Carroll alega ter sido abusada sexualmente por Trump na década de 1990.
Mas o juri à época deixou em aberto a questão de se Trump deveria pagar uma nova indenização por comentários que fez sobre Carroll enquanto ainda era presidente.
O ex-presidente chegou ao tribunal no fim da manhã. O julgamento deverá durar vários dias.
Ele não falou com a imprensa, mas, antes, afirmou que quer testemunhar durante a audiência. Na audiências sobre o caso no ano passado, Trump ficou em silêncio, e disse que havia sido aconselhado por seu advogado a não falar.
Mas o depoimento do ex-presidente terá limitações. Como o julgamento vai se concentrar apenas no quanto Trump deve a Carroll, o juiz Lewis A. Kaplan estipulou que o acusado só pode falar sobre esse aspecto da disputa.
E. Jean Carroll e Donald Trump — Foto: Reprodução
Trump tem frequentemente alegado que Carroll mentiu com o intuito de promover seu livro de memórias.
O juiz responsável pelo caso também proibiu o ex-presidente e sua defesa de falar sobre os “relacionamentos românticos passados e experiências sexuais anteriores” de Carroll, de sugerir que Trump não abusou sexualmente da escritora ou de sugerir que ela foi motivada a processá-lo por “uma agenda política, interesses financeiros ou doença mental.”
Porém, essas restrições não se aplicam fora da presença do júri. Isso deixou Trump livre para continuar a publicar nas redes sociais sobre todos os tópicos acima mencionados .
Carroll, que também já chegou ao tribunal, planeja testemunhar sobre os danos à sua carreira e reputação resultantes das declarações públicas de Trump. Ela pede US$ 10 milhões em indenizações compensatórias e mais milhões em indenizações punitivas.
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Por: G1
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