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‘Única Copa que o Brasil perdeu e não fiquei triste’, diz pai de menina que nasceu no dia do 7 a 1

today24 de novembro de 2022 9

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Professor de Taquaritinga (SP) não viu o jogo, mas afirma que resultado não afetou emoção pelo nascimento da pequena Maria Antônia.




Família de Taquaritinga, SP, lembra nascimento de criança em goleada do Brasil

Família de Taquaritinga, SP, lembra nascimento de criança em goleada do Brasil

O professor e paratleta de Taquaritinga (SP) Paulo Andrade de Almeida Júnior se lembra do dia da derrota por 7 a 1 do Brasil para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, com muita alegria. Fã de futebol, a boa recordação não tem relação com nada do que aconteceu no Mineirão no fatídico 8 de julho. É que no mesmo dia, a 600 km de distância, nascia a filha dele, Maria Antônia.

“Foi a única Copa que o Brasil perdeu que eu não fiquei triste, não deu espaço para tristeza nesse dia. Por mais que foi 7 a 1, por mais que ninguém esperava, eu estava tranquilamente de boa. Os amigos mandavam parabéns pela Maria ter nascida, mas falavam: ‘que dia, estou arrasado, mas parabéns’. Eu falava: ‘obrigado, mas estou muito bem'”, conta.

Pai comemorou nascimento da filha no 7 a 1 da Copa de 2014; Taquaritinga — Foto: Sérgio Oliveira/EPTV

Naquele dia, Paulo foi com a esposa Andrea Cristina Evangelista dos Santos pela manhã à maternidade na cidade do interior paulista. Com contrações, a mãe deu à luz à Maria Antônia pouco antes do início do jogo. Ela se recorda que, no hospital, a equipe médica estava apreensiva para a semifinal do mundial.

“No dia que eu fui para a maternidade o hospital estava quieto, não tinha ninguém, não se ouvia barulho nenhum. Estava totalmente quieto por conta do jogo, todo mundo assistindo e eu sofrendo [com contrações]. Todo mundo na expectativa do jogo e eu na expectativa para o nascimento dela”, diz a mãe.

O casal não conseguiu ver o jogo. Paulo relembra que, quando chegou em casa para descansar, acabou dormindo no sofá. Ele acordou quando o placar estava 5 a 0 para a Alemanha.

“Eu cheguei da maternidade, que eu estava desde manhã, cheguei em casa, deitei no sofá para descansar e dormi. Quando eu acordei e olhei na televisão, estava 5 a 0. Eu gritei para a minha mãe e ela falou que foi uma tragédia. E ainda tomou mais 2. Mas eu estava com peito estufado, feliz da vida. Foi maravilhoso, minha filha nasceu, eu estava totalmente tranquilo, não senti. Via a tristeza nas pessoas, a gente vai no bar, vai no posto, e eu não consegui sentir essa tristeza.”

Oito anos depois, a família está pronta para acompanhar a Seleção Brasileira em mais uma Copa do Mundo, na torcida e na expectativa pelo sexto título mundial.

“Amanhã, contra a Sérvia, é chocolate, se Deus quiser e o Neymar ajudar.”

Família de Taquaritinga lembra do 7 a 1 com alegria, pois foi o dia do nascimento da Maria Antônia — Foto: Sérgio Oliveira/EPTV

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