El Aissami, de 49 anos, também foi ministro do presidente Hugo Chávez, que antecedeu Maduro no poder.
Em março de 2023, quando ele estava no Ministério do Petróleo, o próprio Maduro deu ordem para investigar um esquema de corrupção envolvendo venda de petróleo por criptoativos na PDVSA (leia mais abaixo).
Nesse momento, El Aissami renunciou ao cargo e não apareceu mais em público e nem nas redes sociais.
Ele é acusado de traição, lavagem de dinheiro, conspiração e desvio de fundos públicos.
Segundo a acusação, El Aissami usou o dinheiro para reformar sua casa e enviou uma parte para bancos estrangeiros.
A venda de petróleo por meio de criptoativos foi uma aposta do governo chavista para tentar driblar as sanções financeiras impostas pelo governo americano contra a Venezuela.
No entanto, executivos da PDVSA fizeram operações ilegais e desviaram dinheiro da empresa. Eles começaram a ter controle direto do envio de petróleo cru e não depositavam o dinheiro das vendas no Banco Central do país. Além disso, também passaram a especular com o câmbio.
Segundo informações da imprensa venezuelana, houve um rombo de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 75 bilhões, pela cotação atual).
A investigação judicial está acontecendo em etapas. Na primeira delas, há um ano, foram presos 61 funcionários, políticos e empresários do país.
Nesta terça-feira, além de Tareck El Aissami, foram presos também:
- Simón Alejandro Zerpa, ex-ministro da Economia.
- Samar José López, um empresário acusado de lavagem de dinheiro e capitais.
O procurador mostrou uma foto do momento de sua prisão: o ex-chefão do petróleo aparece algemado com camiseta e agasalho esportivo, escoltado por dois funcionários com o rosto coberto.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que a participação direta do ex-vice-presidente foi revelada e por isso ele foi preso para ser acusado pelo Ministério Público.
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Por: G1
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