Vídeo mostra prisão de homem que matou idoso com voadora; VEJA

Conforme registrado no boletim de ocorrência do caso, o neto de Cesar Fine Torresi contou ao pai — filho da vítima — que ele e o avô atravessavam a Rua Pirajá da Silva, no bairro Aparecida, entre os carros, uma vez que o trânsito estava parado.

De repente, ainda segundo o menino, um carro avançou na direção deles, mas freou bruscamente e, como reação, Cesar Fine Torresi apoiou as mãos no capô – sem danificar o veículo. No momento em que o idoso e o neto terminaram de atravessar, o motorista teria deixado o automóvel, caminhado até eles e dado o chute no peito da vítima.

Ao agredir o idoso, Tiago foi repreendido por moradores do local e correu para um mercado nas proximidades. Nas imagens, obtidas pela TV Tribuna, emissora afiliada à Globo, ele aparece sendo conduzido para fora do estabelecimento por dois policiais militares (assista no topo da reportagem).

Tiago foi levado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos e, na presença do advogado, não quis se manifestar sobre o ocorrido (veja o posicionamento da defesa dele mais adiante). O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte.

O caso aconteceu no último sábado (8). A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no local, verificou que o idoso estava recebendo socorro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A vítima estava desacordada e foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Leste, onde foi intubada, teve três paradas cardíacas e morreu.

O investigado passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (10). De acordo com o documento, obtido pelo g1, o juiz Felipe Esmanhoto Mateo entendeu que o crime ocorreu devido a uma discussão banal no trânsito. Sendo assim, o magistrado concluiu que “é provável que o indiciado tenha assumido o risco do resultado morte”.

Ainda de acordo com o juiz, a situação demonstra, a princípio, a indisciplina do investigado e desprezo por “valores imprescindíveis” para a paz social. Assim, o magistrado converteu a prisão em flagrante para preventiva, com o objetivo de preservar a ordem pública.

Em nota, o advogado Eugênio Malavasi afirmou que pedirá um “habeas corpus” no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para que a liberdade seja concedida.

Segundo ele, a solicitação ocorrerá “por não estarem presentes os fundamentos da prisão cautelar”. A defesa deseja que a prisão seja substituída por medidas cautelares.

Uma idosa, de 64 anos, foi perseguida e xingada por uma desconhecida após ter sido acusada de ter batido o carro em Santos, no litoral de São Paulo.

Imagens obtidas pelo g1, mostram quando Walderez Aparecida Siqueira Garcia entra na garagem do prédio onde mora e é perseguida pela agressora (veja o vídeo acima).

A vítima contou à reportagem que a confusão começou no bairro Pompeia, assim que deixou o consultório do dentista em julho de 2013. Ela lembrou ter saído do estacionamento de marcha à ré, de ter feito a manobra sem notar nada diferente e entrado na rua Euclydes da Cunha.

Ela percorreu alguns metros até parar no primeiro semáforo. Nessa hora, ela foi informada, por outro condutor, que a motorista de outro carro a havia acusado de ter batido no veículo dela.

A vítima contou que a mulher desceu do veículo para tirar satisfação e, de repente, a xingou de ‘picareta’, deu chutes no carro e a mandou sair do automóvel. Walderez contou à reportagem que usa cadeira de rodas para facilitar a locomoção, pois tem lesão medular e já passou por 14 cirurgias.