A instrutora náutica Priscila Fanti, de 38 anos, contou à equipe de reportagem que ministrava um curso de habilitação para barco e moto aquática, quando um aluno viu a tartaruga em alto-mar. Ela explicou que é comum ver os animais marinhos nas aulas, mas, desta vez, aquele não conseguia sair do lugar.
Priscila viu que a tartaruga estava machucada e ligou para o Instituto Gremar. Conforme apurado pelo g1, a instituição não possui embarcações para alto-mar e resgata apenas animais encalhados na costa. Nestes casos, o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar Ambiental devem ser acionados.
“Eu não tive medo […]. De imediato, organizei com os alunos […]. Eu iria me sentir pior se deixasse ela naquele estado”, afirmou a instrutora, que decidiu fazer o resgate.
Diante da gravidade e da disponibilidade demonstrada pela instrutora que é profissional da área, o Instituto Gremar disse que orientou Priscila a acolher o animal na embarcação, enquanto enviava uma equipe para buscá-lo na Marinha de Guarujá (SP).
Tartaruga-cabeçuda foi resgatada com um ferimento na cabeça em Santos (SP) — Foto: Arquivo pessoal
Como era a comandante da embarcação, ela explicou que não poderia sair do barco, mas um aluno afirmou à Priscila que estava apto para nadar e se prontificou a entrar no mar para pegar a tartaruga-cabeçuda.
No vídeo, é possível ver o momento em que o homem pula no mar, pega o animal e o leva à embarcação. Os outros alunos estavam preparados e puxaram a tartaruga para dentro do barco. Em seguida, eles pararam na Marinha de Guarujá e a levaram até o carro do Instituto Gremar.
O animal foi levado até o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, em Guarujá, onde foi constatado que tratava-se de uma tartaruga juvenil com uma lesão na cabeça. Ela iniciou o tratamento, mas o quadro clínico ainda é reservado — ou seja, pouca probabilidade de melhora.
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Por: G1
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