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Você viu? Ciclone devastador no RS; 7 de Setembro; proposta de delação de Mauro Cid; críticas de Toffoli à Lava Jato; e PIX

today10 de setembro de 2023 17

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Estrago causado em residência atingida pelas fortes chuvas — Foto: Divulgação/Governo do RS

A passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul na segunda-feira deixou ao menos 41 mortos e 46 desaparecidos. O dado foi atualizado pela Defesa Civil em levantamento divulgado nesta sexta-feira. Na quinta-feira, o governo local reconheceu o estado de calamidade pública dos municípios atingidos. 



  • Pessoas resgatadas: 3.130
  • Municípios afetados: 87
  • Desabrigados: 3.193
  • Desalojados: 8.256
  • Afetados: 147.341
  • Feridos: 223

Como o ciclone se formou? O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas e se deslocou em direção ao oceano, ganhando intensidade. Entenda nesta reportagem.

Desfile do 7 de Setembro 

O presidente Lula acompanhou a festa ao lado dos chefes do Congresso e do Supremo, dos comandantes das Forças Armadas e do ministro da Defesa. — Foto: Adriano Machado/ Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na quinta-feira do desfile cívico-militar em comemoração à Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Lula chegou à cerimônia em carro aberto, em pé, acompanhado da primeira-dama, Janja. O casal acenou para o público que lotava as arquibancadas e seguiu para a tribuna de honra, com cerca de 200 lugares para autoridades. Não houve discursos. Na tribuna de honra, além de Lula e Janja, estavam:

  • o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB-SP);
  • ministros como Márcio França (Micro e Pequena Empresa), Margareth Menezes (Cultura), Cida Gonçalves (Mulheres) e Nísia Trindade (Saúde);
  • o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, ambos, cotados para uma vaga no STF;
  • e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

💧 O personagem Zé Gotinha, mascote da campanha de vacinação no país, desfilou em cima de um carro do Corpo de Bombeiros do DF e foi aplaudido pelo público.

🤝 Em outro momento que marcou a diferença do desfile em relação aos anos anteriores, Lula posou de mãos dadas com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os chefes das Forças Armadas:

  • Tomás Ribeiro Paiva (Exército)
  • Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica)
  • Marcos Sampaio Olsen (Marinha)

Proposta de delação de Mauro Cid 

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em Brasília, nesta quinta-feira, 24. — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O tenente-coronel Mauro Cid, principal ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já ofereceu três temas à Polícia Federal (PF) em sua proposta de delação premiada:  

  • joias sauditas;
  • cartão de vacinação;
  • e golpe de Estado.

A informação foi revelada nesta sexta-feira no blog da Andréia Sadi no g1. Para os investigadores, está clara a implicação de Bolsonaro em alguns episódios narrados na proposta detalhada por Cid, apesar de Cezar Bittencourt, o advogado do ex-ajudante de ordens, ter dito várias vezes que o cliente não “aponta o dedo’’ para ninguém.

Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) se manifestaram contra a delação de Cid. No entanto, a PF tem autonomia para celebrar acordos, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018.

Como lembram fontes que estão envolvidas na investigação, “Cid não tinha autonomia para tomar decisões”’, como fez parecer Bolsonaro em declaração do dia 18 de agosto. O ex-ajudante de ordens está preso desde maio, em razão da suspeita de fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente e da filha dele, de 12 anos, pouco antes de uma viagem para os Estados Unidos, no penúltimo dia do mandato. Leia a reportagem.

Críticas de Toffoli à Lava Jato

Ministro Dias Toffoli invalida provas obtidas em acordo de leniência da Odebrecht — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), invalidou na quarta-feira provas obtidas no acordo de leniência firmado pela empreiteira Odebrecht e que envolvem uma série de políticos e partidos.

No despacho, Toffoli também afirmou que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, pode ter sido “um dos maiores erros judiciários da história do país”.

O ministro tomou a decisão com base nas descobertas da Operação Spoofing, da Polícia Federal. A ação revelou mensagens entre o então juiz Sergio Moro e de integrantes do Ministério Público nas quais eles supostamente combinavam procedimentos em processos da Lava Jato, que investigaram a Odebrecht. O material, que veio a público em 2019, foi obtido pelo hacker Walter Delgatti Neto, um dos alvos da Spoofing.

O acordo de leniência entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Odebrecht foi firmado em dezembro de 2016 e homologado, no âmbito da Lava Jato, em maio de 2017, por Moro.

A empresa se comprometeu a revelar condutas ilícitas e a cessar essas práticas. O termo também previa o pagamento de multa de R$ 3,82 bilhões às autoridades do Brasil, dos Estados Unidos e da Suíça, ao longo de 23 anos.

Provas às ‘margens da lei’

Na decisão, Toffoli disse que tudo indica que as provas foram obtidas “às margens” da lei, e não somente aquelas referentes ao presidente Lula, mas também as associadas a todos os casos que se basearam nesses elementos.

Prisão de Lula foi ‘armação’, diz Toffoli

“Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra [a lei]”, afirmou Toffoli em um trecho da decisão. Leia na reportagem.

📚 Para ficar por dentro do assunto:

PIX, pagamentos, Brasil, Amapá — Foto: Núbia Pacheco/g1

O Banco Central (BC) informou na segunda-feira que o PIX, modalidade de pagamentos instantâneos desenvolvida pela instituição, poderá ser usado para novas finalidades, como no transporte público, em estacionamentos e em pedágios de rodovias. Futuramente, o banco também afirmou que o PIX poderá ser usado para operações internacionais, viabilizando remessas, pagamentos entre empresas e de compras de bens e serviços no exterior.

No mês passado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o PIX poderia ser uma alternativa ao cartão de crédito, ou seja, com a possibilidade de pagamentos a prazo ou parcelados. Entenda aqui.




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Por: G1

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