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Juntos, os autoritários Xi e Putin querem ser vistos como líderes de uma nova ordem mundial, em contraposição à liderança dos EUA e que despreza ações multilaterais como a do TPI, ao qual os dois países não são signatários.
No início do terceiro mandato, o líder chinês desempenha seu melhor papel de estadista global, incensado por um acordo obtido entre Irã e Arábia Saudita – as duas potências muçulmanas arqui-inimigas do Oriente Médio.
Xi diz querer a paz na Ucrânia e divulgou recentemente seu- plano de ação de 12 pontos, que passa ao largo do princípio básico – a retirada das tropas russas do país.
A China se vê como mediador imparcial para o conflito, embora seja acusada pelos EUA de fornecer armas à Rússia. A visita do líder chinês cai como uma luva para Putin, que precisa reabilitar sua imagem de czar moderno junto aos russos.
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Xi já o socorreu após a anexação da Crimeia, em 2014, ajudando o país a escapar das sanções impostas pelos EUA. Não tem sido diferente desde então; as relações econômicas entre os dois países se mostram mais sólidas.
A China representa mais de 40% das importações da Rússia. A compra de gás natural, a preços reduzidos, aumentou em um terço, compensando perdas russas em vendas para o mercado europeu.
A China de Xi garantiu sobrevida econômica à Rússia de Putin. O líder chinês não condenou a guerra, mas deverá se manter cauteloso em relação aos seus desdobramentos. Especula-se que ele aproveitará a viagem a Moscou para propor um cessar-fogo imediato e telefonar ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçando, assim, o seu papel de pacificador. Seria o primeiro contato, ainda que virtual, entre os dois líderes.
O presidente chinês é mestre na arte do equilíbrio: sabe que para liderar uma ordem mundial alternativa, o abraço ao velho e bom amigo Putin não pode ser incondicional e sem limites. Mas a mensagem que ambos mandam neste encontro é evidente: a de que a sua aliança estratégica resiste na hostilidade aos EUA.
Por: G1
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