Visão externa da Catedral da Transfiguração (Odessa, Ucrânia) danificada durante um ataque de míssil russo – 23 de julho de 2023. — Foto: REUTERS/Nina Liashonok
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometeu “retaliações” a um novo ataque russo, em que “19 mísseis” foram disparados em Odessa, matando duas pessoas e destruindo uma catedral histórica, segundo informações da RFI.
Por sua vez, Vladimir Putin, que se reúne neste domingo (23) com o presidente bielorrusso, afirmou que a contraofensiva ucraniana lançada no início de junho “falhou”.
Regularmente alvo de ataques russos, Odessa, no Mar Negro, foi classificada no início deste ano pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. A cidade voltou a sofrer bombardeios durante a madrugada, que mataram dois civis e feriram outras 22 pessoas, incluindo pelo menos quatro crianças, segundo as autoridades ucranianas.
“Mísseis contra cidades pacíficas, contra prédios de apartamentos, uma catedral (…)”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. “Definitivamente haverá retaliações”, prometeu.
“É um crime de guerra que jamais será esquecido ou perdoado”, denunciou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, referindo-se ao prédio protegido pela Unesco.
A organização “condenou veementemente” na sexta-feira os ataques russos contra “vários museus” e prédios históricos no centro de Odessa. Kiev acusa Moscou de atacar especificamente a infraestrutura portuária para impedir qualquer possível retomada das exportações de grãos ucranianos.
O Exército russo garante que visa apenas locais militares. No domingo, a instituição afirmou ter bombardeado locais onde “estavam em preparação atos terroristas contra a Rússia usando drones navais”.
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