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2º maior hospital de Gaza sitiado por Israel não funciona mais e equipe da OMS foi proibida de entrar, diz diretor da organização

today18 de fevereiro de 2024 22

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O segundo maior hospital da Faixa de Gaza “não é mais funcional”, disse o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, neste domingo (18).

O Hospital Nasser, que fica em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, foi invadido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) na última quinta-feira (15). Ainda há cerca de 200 pacientes dentro do hospital. Do total, 20 pessoas precisam ser transferidas para outros hospitais com urgência.

“O hospital Nasser em Gaza não funciona mais, depois de um cerco de uma semana seguido de um ataque contínuo. Tanto ontem como anteontem, a equipe da OMS não foi autorizada a entrar no hospital para avaliar as condições dos pacientes e as necessidades médicas críticas, apesar de chegar ao complexo hospitalar para entregar combustível junto com parceiros”, disse o diretor da OMS em publicação no X.



A invasão do hospital levou à prisão de 100 suspeitos de terrorismo dentro do centro médico, segundo as forças israelenses.

No entanto, a operação militar interrompeu o fornecimento de oxigênio e combustível no hospital. Cinco pacientes morreram, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Exército de Israel afirma que prendeu 100 suspeitos de terrorismo dentro do Hospital Nasser, em Khan Younis

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Em 7 de fevereiro, após Israel rejeitar uma proposta de cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu afirmou que o próximo foco do Exército será Rafah, região que abriga mais de 1 milhão de palestinos desalojados desde o começo da guerra.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar alarmado com os relatos de uma ofensiva por terra sobre a cidade.

Dois dias depois, em 9 de fevereiro, Netanyahu ordenou que o exército israelense prepare um plano de retirada da população civil da cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza.

Rafah, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, é considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas – quase toda a população da Faixa de Gaza – que desde o início da guerra entre Israel e o Hamas deixaram o norte, o centro e outras cidades do sul do território palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel.




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Por: G1

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