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De acordo com autoridades israelenses, um palestino disparou contra moradores do assentamento de Kedumim, um dos mais antigos construídos por Israel na região. Um israelense que vivia no local foi atingido pelos tiros e morreu, segundo o serviço de emergência da região.
Segundo a TV pública israelense, o agressor abriu fogo contra um guarda que fazia a segurança do assentamento de Kedumim. As autoridades não haviam informado a identidade da vítima até a última atualização desta notícia.
A operação, que começou na madrugada de segunda-feira (4), deixou 12 mortos, segundo autoridades locais. O foco da ação foi o campo de refugiados de Jenin, cidade da Cisjordânia.
O governo israelense afirmou que buscava criminosos responsáveis por ataques recentes a colonos judeus que vivem em assentamentos na região.
Esses ataques vinham acontecendo desde que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a autorização para a construção de novas casas e prédios para judeus dentro da Cisjordânia, nos chamados assentamentos, que Israel vem construindo desde que invadiu a região, em 1967, e passou a controlá-la militarmente.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a maioria dos países considera esses assentamentos ilegais, já que a Cisjordânia, pelo plano inicial da ONU para a partilha da região, pertencia aos palestinos.
Entenda conflito na Cisjordânia
O Hamas, grupo militante palestino que controla a Faixa de Gaza e luta contra Israel, disse que o tiroteio desta quinta foi uma resposta à operação de Jenin.
Na terça-feira (4), o Hamas reivindicou um atentado em Tel Aviv – na ocasião, um homem atropelou pessoas no centro da cidade israelense e deixou nove feridos. Ele foi morto no local.
A Cisjordânia é um território entre Israel e Jordânia militarmente controlada por Israel mas habitado, em maioria, por palestinos. E é, junto com a Faixa de Gaza, reivindicada pelos palestinos para a criação de um Estado independente.
Com quase o tamanho do Distrito Federal, a Cisjordânia é o maior desses dois territórios e, apesar de militarmente controlada por Israel, cerca de 86% da população local, ou 3 milhões de pessoas, são palestinos, segundo dados de 2021 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Já a Faixa de Gaza, bem menor, é do tamanho de 10% do menor município brasileiro (Santa Cruz de Minas) e tem 2,1 milhões de palestinos.
Há décadas, os dois lados tentam chegar a um acordo sobre a região, mas as negociações são frequentemente interrompidas pela violência de uma parte ou de ouHamatra.
Como ocorre frequentemente na região, a escalada da violência é uma série de respostas e retaliações de um dos lados do conflito a ataques e medidas vindas do outro lado.
Desta vez, porém, um importante fundo político interno de Israel teve papel direto no conflito.
Nas últimas eleições no país, em 2022, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o conservador Likud, só conseguiu formar maioria para governar fazendo alianças com dois partidos ultraortodoxos e três de extrema direita – o país tem um modelo parlamentarista e, por isso, eleitores votam em um partido, que, para assumir o governo, deve alcançar votos suficientes para uma maioria no Parlamento, ou ainda se aliar a outras siglas para isso.
Netanyahu só conseguiu voltar ao poder graças à aliança com o polêmico Itamar Ben-Gvir, um deputado com um discurso incendiário contra palestinos. Seu partido, o Sionismo Religioso, dobrou o número de assentos no Parlamento e tornou-se a terceira força política do país.
E uma das exigências de Ben-Gvir para apoiar o governo Netanyahu foi justamente o aumento de assentamentos de israelenses dentro da Cisjordânia – os judeus ortodoxos defendem a ideia de que o território deve ficar com seu Estado.
No fim de junho, atendendo à exigência de Ben-Gvir, Netanyahu anunciou ter aprovado alvarás para a construção de mais de 5 mil unidades habitacionais dentro da Cisjordânia – e que serão ocupadas por judeus israelenses.
Acontece que esse é justamente o principal ponto de discórdia entre judeus e palestinos desde a criação do Estado de Israel, em 1948. Os assentamentos de judeus, que são financiados pelo governo israelense, são condenados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela maioria dos países.
Revoltados com o anúncio, militantes palestinos fizeram então uma série de ataques a colonos judeus que vivem nas residências construídas na região, desde lançamento de pedras a foguetes, segundo Tel Aviv.
Nesta segunda-feira (3), em resposta então aos ataques aos colonos judeus, o Exército israelense iniciou a operação em Jenin, na Cisjordânia. Foi lá, segundo Israel, que foram planejados esses atendados.
A ação foi a maior de Israel na Cisjordânia dos últimos 20 anos e deixou 12 mortos.
Por: G1
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