A Prefeitura de Praia Grande, no litoral de São Paulo, emitiu o alvará autorizando o início das obras de recuperação emergencial do edifício Residencial Giovannina Sarane Galavott, evacuado após danos estruturais. O trabalho de colocação de mais de 2 mil escoras metálicas já foi finalizado. Ainda não há data definida para o início das obras. No entanto, o edifício segue com interdição total.
O prédio, de 23 andares e 133 apartamentos, sofreu danos nas pilastras e moradores foram evacuados no dia 13 de fevereiro. O edifício entregue em 2011 fica na Avenida Jorge Hagge, no bairro Aviação, a uma quadra da praia.
A emissão do alvará foi possível após análise e aprovação dos documentos protocolados junto à administração municipal e são de responsabilidade da construtora, que contou com base técnica e elaboração de engenheiro. As obras devem iniciar em breve.
Na última segunda-feira (19), os moradores foram autorizados a ir até os apartamentos para retirar mais itens pessoais em uma subida controlada e organizada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros.
Um prédio de 23 andares e 133 apartamentos foi evacuado às pressas após apresentar danos estruturais em três colunas no dia 13 de fevereiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma vistoria indicou os danos nas pilastras do edifício, que tem 19 pavimentos residenciais.
Em entrevista à TV Tribuna, emissora afiliada da Globo, a moradora aposentada Valderez Maria Afonso afirmou ter escutado um “estrondo” no prédio. “Achamos que era um terremoto. Estávamos nos preparando para ir até a praia, mas vimos que todo mundo desceu [para a rua]”, relatou ela. “Moro aqui há quase um ano e nunca recebi informações sobre problemas estruturais”.
Valderez disse que o prédio foi desocupado, as garagens esvaziadas e, depois, os animais domésticos foram retirados dos apartamentos. “Deixamos só os pertences desnecessários. Estamos nervosos, mas vai dar tudo certo”.
Prédio em Praia Grande (SP) é evacuado por risco de queda — Foto: g1
“A primeira preocupação era retirar os moradores”, explicou o capitão do Corpo de Bombeiros, Thiago Duarte. “Foram constatadas três colunas rompidas. Agora está sendo feito o trabalho de escoramento para que os esforços das demais colunas [que não sofreram danos] sejam divididos”.
Segundo a Prefeitura de Praia Grande e o Corpo de Bombeiros, três pilastras sofreram cisalhamento [ruptura por esforços]. As pilastras danificadas foram localizadas no subsolo, térreo, G1 [Garagem 1] e G2 [Garagem 2].
Aproximadamente duas mil escoras metálicas foram colocadas nas três pilastras danificadas do edifício. A informação foi divulgada pela prefeitura.
A ação emergencial tem como objetivo reduzir o máximo possível da carga estrutural dos pilares que sofreram o cisalhamento, ainda de acordo com o município. Outra medida, que foi colocada em prática com a mesma meta, diz respeito ao esvaziamento da caixa de água do edifício.
A maioria das famílias residentes no edifício está hospedada na casa de parentes. Segundo a prefeitura, cada família decidiu organizar sua logística para lidar com este período de interdição total do edifício.
A Construtora e Incorporadora de Imóveis JR Ltda. informou que reembolsará os moradores prejudicados com gastos de hospedagem.
Coluna de prédio de 23 andares sofre danos estruturais e moradores são obrigados a evacuar edifício — Foto: Reprodução
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