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O anúncio oficial do novo membro foi feito nesta terça-feira (4). Agora a Finlândia, um país tradicionalmente conhecido pela sua neutralidade, faz parte do seleto grupo que desde o fim da Guerra Fria passou a atuar, sobretudo, como uma aliança que zela pelos interesses econômicos dos membros. A Finlândia é o 31º membro da Otan, que tem entre seus membros algumas das maiores potências mundiais, como EUA, Canadá, Reino Unido e França.
A seguir, entenda melhor como é vida na Finlândia, a partir dos pontos abaixo:
Globo Repórter fez edição especial sobre a Finlândia em 2018 — Foto: Reprodução Globo Repórter
A Finlândia fica na Europa, no norte do continente, e é banhada pelo Mar Báltico. Faz fronteira com Suécia, Noruega e Rússia (um dos motivos, inclusive, que fizeram sua entrada na Otan ter sido costurada desde o início da guerra na Ucrânia).
Mapa mostra Finlândia e Suécia — Foto: Arte/g1
Trata-se de um país de natureza abundante. Mais de 70% do território é coberto por florestas. Possui 188 mil lagos de beleza fascinante, o que a faz ser conhecida como a terra dos mil lagos.
Finlândia, em imagem exibida pelo Globo Repórter em 2018 — Foto: Reprodução Globo Repórter
O clima no país é majoritariamente frio. No verão, o sol se desloca para o lado no horizonte e as noites são curtas. No inverno, o sol nasce tarde e os dias é que são curtos.
A sauna é quase que uma paixão nacional e é comum encontrá-las pelo país. Reportagem do Globo Repórter encontrou uma sauna em uma roda-gigante.
Roda-gigante com sauna na Finlândia — Foto: Reprodução Globo Repórter
Como em outros países banhados pelo Mar Báltico, a Finlândia tem sua alimentação baseada na dieta nórdica, que envolve peixes, cereais e frutas vermelhas.
Finlândia tem dieta baseada em peixes — Foto: Reprodução Globo Repórter/2018
Poucas provas e bastante tempo para criar. Esse é o modelo de educação dotado no país (e que deu certo por lá). O país passou por uma reforma educacional na década de 70 que eliminou a diferença de qualidade entre as escolas e cujos resultados surpreenderam o mundo.
O país estimula o desenvolvimento de projetos de interesses das crianças e estimula a curiosidade como forma de aprender.
Crianças em escola na Finlândia, em 2018 — Foto: Reprodução Globo Repórter
Segurança até debaixo da terra
A Finlândia se preparou para abrigar sua população civil em momentos de crise. Diferentemente do Brasil, país com altas taxas de criminalidade, as preocupações de segurança na Finlândia envolvem conflitos como guerras. Todos os prédios mais novos foram construídos com abrigos antibombas em seu subsolo. Além disso, em áreas onde não há proteção suficiente, a população pode ir se abrigar em estacionamentos subterrâneos, ringues de gelo e clubes.
Passagem subterrânea em Helsinki em foto sem data — Foto: Pertti Nisonen/Prefeitura de Helsinki
Desde 1938, caixas de papelão são distribuídas gratuitamente para famílias de recém-nascidos. Dentro das caixas, que podem ser usadas como berços, o governo também entrega itens para pais e bebê. O país também tem um programa de pré-natal obrigatório para as mães.
Mulher mostra caixa para bebês entregue pelo governo do Finlândia, em 2018 — Foto: reprodução Globo Repórter
Tantos bons indicadores não poderiam resultar em algo muito diferente. Pelo sexto ano consecutivo, o país foi eleito o mais feliz do mundo, de acordo com um ranking da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Relatório Mundial da Felicidade, publicado pela primeira vez em 2012, considera as avaliações das próprias pessoas sobre sua situação, bem-estar econômico e indicadores sociais.
Pelo menos um terço da população finlandesa adulta é registrada como reservista nas Forças Armadas do país. Isso faz com que o país tenha uma das maiores tropas, proporcionalmente ao seu tamanho, em todo o continente europeu.
A capital finlandesa, Helsinki, é na verdade duas: uma na superfície e outra debaixo da terra. A cidade conta com uma rede com mais de 10 milhões de quilômetros quadrados de túneis em um projeto de urbanização que começou ainda na década de 1980 e segue até os dias de hoje.
São shoppings, termas, reservatórios e o metrô. Todos ambientes que podem, facilmente – em até 72 horas –, ser convertidos em abrigos antibomba, segundo o Interior.
Pista de corrida subterrânea em Helsinki em foto sem data — Foto: Jussi Hellsten/Banco de Imagens da Prefeitura de Helsinki
Veja a íntegra do Globo Repórter sobre a Finlândia:
Globo Repórter – Finlândia, 07/12/2018
Por: G1
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Diego Soares
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