Quando um homem público demonstra caráter, em vez de contra-atacar seus algozes, levanta a bandeira da resiliência e do diálogo. Me refiro aqui a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, que poderia, amparado por seu mandato que irá até 2025, fazer ouvidos moucos aos que exigem que tome medidas no sentido de baixar as taxas de juros. No entanto, Campos se oferece ao diálogo, a fim de encontrar fórmulas de contemporização para todas as matizes políticas.
Presidentes de bancos centrais, no mundo todo, mantêm as taxas de juros em um patamar que impeça a inflação de corroer a economia gerando caos, com a escalada dos preços. Esse é um fato recorrente em época de crise. Por exemplo, a pandemia e a guerra na Ucrânia são fatores que influenciaram o descontrole fiscal em toda parte do mundo que são interdependentes entre si.
O fato é que as economias não sobrevivem por si só, a alta de juros e o câmbio estão atrelados a uma rede de investimentos que procuram garantias de que terão retorno previsível, como, uma maior taxa de juros estimula o grau de investimentos estrangeiros no país.
Segundo economistas, os juros altos e o aumento das taxas favorecem que o mercado interno fiscalize e evite que o povo e as empresas se endividem causando um efeito cascata de inadimplência; o que não é bom para ninguém.
Nós, parlamentares, estamos prontos a colaborar aprovando mecanismos que destravem a economia; sem, no entanto, partir para um desenfreado gasto público, nem impressão de moeda, o que apenas empurraria o problema para a frente. Portanto, neste momento, o que se pede é austeridade e união.
Finalizo pedindo a Deus que continue nos iluminando para o bem comum. E que derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos nós, seus filhos.
Marco Feliciano é pastor e está em seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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