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Num desses procedimentos, Delegado Da Cunha, como é conhecido, é acusado de postar vídeo nas suas redes sociais sobre uma operação em que inventou a prisão de um chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para ganhar seguidores (saiba mais abaixo).
A Corregedoria da Polícia Civil investiga todas as denúncias contra Da Cunha como delegado. Até a última atualização desta reportagem, nenhum dos procedimentos havia sido concluído pelo órgão, segundo informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) na última sexta-feira (15).
Da Cunha está licenciado de seu cargo como delegado desde 2021 para exercer a função de parlamentar na Câmara dos Deputados em Brasília.
Ex-mulher grava vídeo do momento em que diz ter sido agredida e ameaçada pelo deputado Carlos da Cunha
– Da Cunha: “Pode parar. Pode parar, senão vou te matar aqui.”
– Betina: “Vai me matar?”
Betina também acusa o ex-companheiro de bater a cabeça dela contra a parede e tentar esganá-la com as mãos na mesma ocasião. Segundo o Ministério Público (MP), essa acusação de violência doméstica ainda vai a julgamento. Ele nega o crime, de acordo com sua defesa.
Até a última atualização desta reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não havia informado quais foram as conclusões da Corregedoria da Polícia Civil sobre as denúncias contra Da Cunha como delegado.
Se o órgão optar pela demissão dele, essa sugestão seguirá para análise do Conselho da Polícia Civil, depois, para a própria SSP, e, por último, para sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caberá a ele eventualmente assinar a demissão de um agente público, que terá de ser publicada no Diário Oficial.
O g1 apurou que ao menos dois dos cinco processos contra Da Cunha foram concluídos, com o indiciamento dele por crimes contra a honra, abuso de autoridade e peculato, por usar a estrutura da polícia em proveito próprio. A Polícia Civil já havia informado em 2021 que o objetivo dele era ganhar visibilidade e ganhos financeiros indevidos.
Assista a trecho do flagrante reconstituído pelo delegado Da Cunha
Ele é conhecido como Delegado Da Cunha na polícia e nas suas páginas no Youtube, no Instagram e no Twitter. É nelas que posta vídeos de ações policiais para seus seguidores. Só no Youtube, são mais de 3,7 milhões de fãs.
Numa dessas operações filmadas pelo delegado e sua equipe, em abril de 2020, ele inventou que prendeu Jagunço do Savoy, que seria um dos chefes do PCC na capital. Mas, na verdade, o homem preso era uma outra pessoa, que tinha um apelido parecido.
Por causa da denúncia de que mentiu e outras falhas que teria cometido ao publicar ações policiais sem autorização de seus superiores, foi aberto um processo administrativo contra Da Cunha na Corregedoria da Polícia Civil. O relatório seguiu para a cúpula da instituição que, de maneira sigilosa, decidiu pela demissão do delegado.
Delegado Da Cunha admitiu que publicou reprodução de flagrante — Foto: Reprodução/Youtube
Em entrevista ao g1 em 2021, Da Cunha admitiu, entre outras coisas, que encenou e mandou filmar a prisão de um sequestrador no tribunal do crime em julho de 2020. O vídeo também foi publicado em suas redes sociais. Após o flagrante real, o delegado colocou a vítima de volta no cativeiro e encenou a ação policial que havia acabado de acontecer, mas, desta vez, filmando as cenas.
“Olhei aquele circo armado e pensei: ‘Meu, isso aqui é um negócio muito forte. Eu preciso registrar'”, contou Da Cunha.
MP paulista investiga delegado que simulou flagrante do estouro de um cativeiro de sequestro
Por: G1
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