Uma adolescente, de 15 anos, foi chamada de “vagabunda” e ameaçada por um homem, de 43, quando voltava da escola em Santos, no litoral de São Paulo. Ao g1, o pai da vítima contou, neste sábado (11), que a filha ficou “traumatizada” e com medo de sair de casa. O suspeito prestou depoimento na delegacia e foi liberado.
O caso aconteceu em frente ao prédio onde a vítima mora, no bairro Ponta da Praia. Um boletim de ocorrência sobre ‘ameaça’ e ‘injúria’ foi registrado no 3º Distrito Policial da cidade.
No documento, a corporação registrou que o suspeito apresentava “estado turbulento” e “surtos repentinos”. Um pontalete [objeto com ponta] de madeira, carregado pelo homem em uma bolsa, foi apreendido.
“Ela está traumatizada, com medo, triste e sem comer direito”, desabafou o pai da vítima. “Como pai, estou da mesma forma, mas preciso ser forte”.
Conforme registrado no BO, a adolescente caminhava pela rua em direção ao prédio quando viu o suspeito, que começou a chamá-la de “vagabunda” enquanto gritava que pessoas “queriam matá-lo”. Antes da menina atravessar a via, o homem a xingou novamente e disse para ela correr. Ele também teria cerrado os punhos, dando a entender que iria agredi-la.
De acordo com o registro policial, o zelador do prédio onda a vítima mora viu a situação e interveio, afastando o suspeito enquanto ela entrava rapidamente no edifício. Ao chegar em casa, a adolescente relatou o caso à família, que acionou a Polícia Militar.
O homem foi localizado Rua João Salermo, no mesmo bairro, e passou por revista pessoal antes de ser conduzido ao 3º DP. Aos policiais, ele disse “frases desconexas”, alegando que o próprio irmão queria matá-lo, e que a adolescente o havia fotografado para encaminhar as imagens ao parente dele.
Ao g1, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo declarou que, apesar do homem ter sido ouvido e liberado, os responsáveis pela adolescente foram orientados quanto ao prazo de seis meses para fazerem a representação criminal contra o homem.
Pontalete de madeira, que era carregado pelo suspeito, foi apreendido pela polícia — Foto: Arquivo Pessoal
Ao g1, o pai da vítima, que prefere não se identificar, disse estar indignado com a liberação do suspeito por parte da Polícia Civil.
“É assim que eles fazem. Soltam uma pessoa de periculosidade para conviver no meio da população. Espero que não aconteça nada com ninguém”, finalizou ele.
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Por: G1
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