Projeto Rede Amiga da Saúde Mental terá dez cursos para um total de 250 funcionários a fim de preservar e salvar vidas
A fim de preservar e salvar vidas, os agentes comunitários de Saúde de Guarujá estão recebendo capacitação especializada para identificar e prevenir casos de suicídio na Cidade. O objetivo é humanizar cada vez mais o atendimento.
O Projeto Rede Amiga da Saúde Mental teve início em janeiro e contará com dez turmas. As aulas sempre acontecem as quintas, das 8 às 12 horas e das 13h30 às 16h30, e sextas-feiras, no período da manhã. A iniciativa é ministrada pela diretora-presidente e coordenadora do projeto, Ana Claudia Silva Quintal, da Associação Saber Viver, em parceria com a Secretaria de Saúde (Sesau).
Fazem parte dessa qualificação 250 agentes comunitários da Cidade, totalizando 12 horas de formação. As aulas vão muito além de ensinos técnicos e práticos sobre a doença, envolvendo também o autocuidado emocional dos próprios profissionais. “Eles são a ponta entre a família e os serviços de saúde, por isso não só é importante o cuidado com o diagnóstico desses casos, mas também para esse funcionário identificar como ele está emocionalmente”, afirma a coach Valéria Boreli.
O agente comunitário municipal Roberto Schimdt foi um dos participantes e reforça a importância do que aprendeu ao longo da formação. “É bem interessante nós olharmos para a nossa própria condição mental e psicológica. Temos de ver se estamos bem para lidar com esses problemas complexos. Tudo está sendo bem dinâmico e útil para nossa profissão”, comentou.
A capacitação também é ministrada pela psicóloga Ana Maria Cabral, que é responsável pelo ensino das partes teórica e prática. A profissional de saúde também realiza rodas de conversas em unidades de saúde do Município. “A saúde mental está em todo o lugar e nosso papel é desmitificá-la, ensinar como podemos ajudar o próximo”, disse Ana Maria.
A coordenadora de Saúde da Sesau também acompanhou o curso e elogiou a iniciativa. “Geralmente, estamos acostumados com cursos mais técnicos, então é fundamental apresentarmos formas diferentes de especializar os nossos agentes”, ressaltou.
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