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Fábio Galan, funcionário do Instituto de Neymar Jr. e da Prefeitura de São Vicente (SP), é um dos citados no processo que resultou na condenação de Robinho por estupro coletivo contra uma mulher albanesa, em 2013, na Itália. Apesar da citação, o amigo do ex-jogador não foi condenado. Segundo o documento, ele não foi localizado na época.
Conforme apurado pela equipe de reportagem, Galan se divide entre os trabalhos no Instituto Projeto Neymar Jr. em Praia Grande (SP) e na Prefeitura de São Vicente (SP).
A instituição do jogador Neymar é uma associação civil privada sem fins lucrativos que atende crianças e adolescentes. Conforme divulgado no site do Instituto em 2022, Galan atua como supervisor de atividades esportivas do local.
G1 em 1 minuto – Santos: Saiba como Robinho está após completar uma semana preso
A associação não respondeu ao g1 até a última atualização desta reportagem. Mas, nas redes sociais, uma nota de esclarecimento foi publicada sobre o assunto. Segundo a instituição, o Departamento de Recursos Humanos atualizou as certidões de Galan e confirmou que não existe nenhum processo criminal em trâmite no Brasil envolvendo o nome dele.
A Prefeitura de São Vicente, por sua vez, confirmou que Galan é servidor concursado e, atualmente, desempenha atividades na Secretaria de Esportes. A pasta destacou que não há nenhuma decisão em trânsito e julgado que exija a exoneração ou afastamento do amigo de Robinho.
O g1 tentou contato com Galan, mas não o localizou até a última atualização desta reportagem.
Desta vez, a artista comentou sobre Galan ser funcionário do Instituto Neymar Jr: “Que lindo! O Ignóbil e sua corja de bandidos”, disse ela. Desde o início do desentendimento com o jogador, Luana passou a chamá-lo de “ignóbil”, que significa algo que não é nobre no ponto de vista moral e de caráter.
Luana Piovani e Neymar — Foto: Reprodução
A Justiça italiana, à princípio, tentou fazer com que o ex-jogador cumprisse a pena de 9 anos no país europeu, mas, por ele estar no Brasil, que não extradita seus cidadãos, o governo da Itália homologou um pedido para que o ex-jogador fosse preso em solo brasileiro.
Robinho foi preso em 21 de março de 2024 na Polícia Federal em Santos (SP) — Foto: Fábio Pires/TV Tribuna e reprodução
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu a demanda e decidiu pela condenação dele em regime fechado.
Veja como foram as últimas horas de Robinho antes da prisão:
Conheça a P2 de Tremembé, para onde Robinho foi transferido em SP; local é chamado de ‘presídio dos famosos’. — Foto: Arte/g1
No dia seguinte à prisão, após o STF ter indeferido o pedido de habeas corpus de Robinho, o advogado José Eduardo Alckmin entrou com agravo regimental (tipo de recurso) no Supremo Tribunal Federal para solicitar que o relator reconsidere a decisão ou encaminhe o caso ao Pleno ou à Turma. Ainda não foi tomada uma decisão.
“O STF, quanto à possibilidade de prisão antes do trânsito em julgado, deixou claro que a Constituição brasileira atribui valor máximo à liberdade do indivíduo. É regra que não pode ser alterada por ninguém a de que a prisão só é possível quando não couber mais recurso. Por que isso seria diferente em casos de decisão estrangeira? A ser assim, não passaria esse tipo de decisão a valer mais que que as decisões brasileiras?”, informou a defesa.
O crime de violência sexual coletiva ocorreu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.
Robinho foi condenado após ter estuprado junto com outros cinco homens uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.
Por: G1
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