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Após falta, príncipe Harry presta depoimento; ‘sinto hostilidade da imprensa desde que nasci’

today6 de junho de 2023 15

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O depoimento faz parte de um processo que Harry e mais de cem pessoas movem contra a Mirror Group Newspapers (MGN), editora dos tabloides “Daily Mirror”, “Sunday Mirror” e “Sunday People”. Eles acusam os jornais de grampear seus telefones para obter informações privadas entre 1991 e 2011 .

Em depoimento, o membro da realeza britânica afirmou que “sinto hostilidade da imprensa desde que nasci […] Alguns dos editores e jornalistas são responsáveis ​​por causar muita dor, chateação e, em alguns casos – talvez inadvertidamente – morte”.

“Descobrir os métodos ilegais de como as informações (para alguns) artigos foram obtidas certamente me chocou”, disse Harry.



Sobre o que é o processo?

O príncipe Harry, Duque de Sussex, chega para depor em Londres — Foto: Kate Green / Getty Images / via AFP

Harry e mais de cem outras pessoas estão processando a Mirror Group Newspapers (MGN), editora dos tablóides “Daily Mirror”, “Sunday Mirror” e “Sunday People”, acusando-os de atividades ilegais generalizadas entre 1991 e 2011.

Os envolvidos incluem atores, estrelas do esporte, celebridades e pessoas que simplesmente tiveram uma conexão com figuras importantes.

Eles dizem que os jornalistas do grupo de mídia ou investigadores particulares contratados por eles realizaram hacking de telefone em “escala industrial”, obtiveram detalhes privados por engano e realizaram outros atos ilícitos para descobrir informações sobre eles.

Editores seniores e executivos sabiam e aprovavam o comportamento, dizem os advogados de acusação.

A MGN está contestando as reivindicações e argumenta que alguns dos processos foram abertos tarde demais, como o de Harry.

Harry deve prestar depoimento durante três dias.

Um dos advogados do príncipe Harry, David Sherborne, chega a tribunal em Londres para avisar ao juiz que seu cliente, convocado a depor, não conseguiu chegar a tempo, em 5 de junho de 2023. — Foto: Hannah McKay/ Reuters

Os jornais britânicos esperavam que o filho caçula do rei Charles III, de 38 anos, comparecesse na segunda (5) à audiência do julgamento contra o Mirror Group Newspapers (MGN), editor do jornal Mirror e da revista Sunday People, entre outras publicações.

Jornalistas e fotógrafos aguardavam por ele desde o início da manhã na entrada da Alta Corte de Londres.

Seu advogado, David Sherborne, informou, no entanto, que ele só compareceria para depor nesta terça, pois estava comemorando o segundo aniversário de sua filha, na Califórnia, e não chegaria ao Reino Unido antes da noite de domingo.

O juiz Timothy Fancourt se declarou “um pouco surpreso” com o anúncio, e o advogado do MGN, Andrew Green, “profundamente perturbado”, pela ausência de Harry, o qual disse querer interrogar durante um dia e meio.

A última vez que o duque de Sussex esteve no país foi na cerimônia de coroação do pai, em 6 de maio. Ele compareceu ao evento sem a mulher, a atriz americana Meghan Markle, e depois voltou imediatamente para os Estados Unidos, onde o casal reside desde 2020.

Harry e outras celebridades acusam a MGN de coletar informações sobre eles de forma ilegal, incluindo invasão do telefone.

Harry, que abalou a monarquia britânica quando ele e Meghan anunciaram, há mais de três anos, que estavam deixando a instituição, tem outros processos abertos contra a imprensa em seu país.

Entre os motivos para deixar o Reino Unido, o casal citou a pressão insuportável da mídia e ataques racistas à atriz.

Harry, quinto na linha de sucessão ao trono, e sua esposa mantêm relações muito tensas com a imprensa.

Há algumas semanas, ambos relataram que sofreram uma perseguição de carro “quase catastrófica” por parte de paparazzi nas ruas de Nova York (relembre).

As autoridades locais minimizaram o episódio, que lembrou o acidente de trânsito de 1997, em Paris, que matou a mãe de Harry, a princesa Diana, enquanto era perseguido por fotógrafos.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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