Prefeitura de Santos isolou com tapume e cerquite as áreas afetadas pela ressaca — Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Santos
A forte ressaca que ocorreu no último final de semana provocou danos na orla da praia de Santos, no litoral de São Paulo. A prefeitura interditou o local para apurar quais os reparos necessários. Segundo a administração, os geobags – barreira submersa feita com sacos de areia – impediram que mais estragos acontecessem e elas irão passar por uma avaliação nos próximos dias.
A ressaca deixou calçadas repletas de fissuras e canoas havaianas danificadas. A água do mar também entrou em prédios próximos à orla. A Prefeitura de Santos interditou os locais afetados para apurar quais os reparos serão necessários.
A calçada junto à praia, próxima ao Aquário Municipal, que cedeu com a ressaca, continua interditada e sinalizada. Também foram afetados os trechos da Avenida Saldanha da Gama em frente ao Clube Estrela de Ouro e ao terreno do Senai.
De acordo com a administração municipal, foram instalados 250 metros de tela de segurança e nesta terça-feira (13) deverá ser concluída a fixação de 30 metros de tapume. Ao todo, segundo a prefeitura, 20 funcionários foram deslocados para isolar os trechos que sofreram afundamento do solo.
Trecho destruídas pelas fortes ondas foram interditados pela prefeitura de Santos — Foto: Divulgaação/Prefeitura Municipal de Santos
Os geobags, barreira submersa de 275 metros e com 49 sacos de geotêxtil em formato de ‘L’, estão instalados em linha reta em frente à praia, a partir da mureta na altura da Rua Afonso Celso de Paula Lima.
Os bags, segundo a prefeitura, tem a função de diminuir a força das ondas. Já a estrutura instalada paralela à praia, de 245 metros de extensão, tem o objetivo de ajudar a armazenar areia.
Áreas destruídas por ressaca com ondas de até 2 metros são isoladas em Santos; geobags impedem mais estragos — Foto: Doug Fernande/Prefeitura Municipal de Santos
A administração municipal aponta que a barreira evitou que acontecessem estragos nos trechos de calçadas protegidos pela estrutura, durante a ressaca na madrugada do domingo (11). Essa foi a avaliação da Semam após reunião com representantes da Universidade de Campinas (Unicamp), Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Seserp) e a Secretaria de Assuntos Portuários e Projetos Especiais (Seport) de Santos.
Segundo a prefeitura, a constatação foi feita a partir de imagens de satélite, inspeções locais e dados de monitoramento científico.
“A região protegida pelos geobags teve menor impacto nas calçadas, então isso confirma um fator positivo do projeto. Agora, faremos uma inspeção com mergulhadores para verificar a integridade dos geobags em toda a extensão, o que deverá ocorrer nos próximos dias”, explicou a prefeitura, em nota.
Geobags têm a função de diminuir a força das ondas, impedindo estragos causados pelas ressacas — Foto: Francisco Arrais/Prefeitura Municipal de Santos
Força da maré atingiu e destruiu parte da calçada da Ponta da Praia em Santos — Foto: Arminda Augusto
Ressaca destruiu a calçada da orla da Ponta da Praia em Santos — Foto: Matheus Croce/g1 Santos
Raízes dos coqueiros ficaram à mostra após a ressaca que atingiu a praia de Santos — Foto: Arminda Augusto
Canoas foram destruídas pela ressaca do mar que atingiu a Ponta da Praia em Santos — Foto: Matheus Croce/g1 Santos
Ressaca com ondas de cerca de 2 metros destrói calçada e causa diversos danos na orla da Ponta da Praia em Santos — Foto: Matheus Croce/g1 Santos
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