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Após Javier Milei chamar presidente da Colômbia de terrorista assassino, os países tentam reparar relação

today1 de abril de 2024 5

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Argentina e Colômbia afirmaram, em uma declaração conjunta publicada no domingo (31), que estão se esforçando para remediar as relações diplomáticas desgastadas, após comentários do presidente argentino, Javier Milei, que ofenderam o mandatário colombiano, Gustavo Petro.

Os Ministérios de Relações Exteriores da Argentina e da Colômbia publicaram uma nota conjunta na qual afirmam que “os respectivos governos têm dado passos concretos para superar quaisquer diferenças e fortalecer essa relação”.

Além disso, foi determinado o retorno dos respectivos embaixadores de ambos os países (na semana passada, o governo colombiano expulsou todos os diplomatas argentinos da Colômbia em resposta aos comentários de Milei).



Em uma entrevista à rede CNN, Milei chamou o presidente colombiano, ex-membro do movimento guerrilheiro M-19, de “terrorista assassino”. Milei estava se referindo ao passado do M-19, que chegou a ser um grupo armado.

O governo colombiano respondeu expulsando os diplomatas argentinos da embaixada de Bogotá na quarta-feira (27). Na ocasião, o Ministério de Relações Exteriores da Colômbia enviou um comunicado no qual afirma que repudiava as declarações de Milei que ofendiam “a dignidade do presidente Petro, que foi eleito democraticamente”.

Montagem com imagens dos presidentes Javier Milei, da Argentina, e Gustavo Petro, da Colômbia — Foto: Reuters

Esse é o segundo incidente entre Argentina e Colômbia desde que Milei assumiu o cargo, em dezembro do ano passado.

Em janeiro, Milei se referiu a Petro como “um comunista assassino” e que o colombiano estava “afundando” o país dele.

Na época, o Ministério de Relações Exteriores da Colômbia publicou um comunicado dizendo que as declarações do argentino eram desrespeitosas, irresponsáveis e feriam a honra de Petro.

A Colômbia ainda convocou seu embaixador na Argentina para consultas (no mundo diplomático, essa é uma forma de sinalizar descontentamento com a ação de um outro país).




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Por: G1

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