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A Aliança Democrática (AD), de centro-direita, foi a mais votada nas eleições de domingo, mas não angariou o número de assentos mínimo no Parlamento necessários para formar um governo.
Em Portugal, os eleitores votam em um partido, e o número de votos é transformado em cadeiras no Legislativo. No entanto, para eleger seu primeiro-ministro, uma sigla deve obter metade dos 230 assentos no Parlamento. A AD só conquistou 79 cadeiras.
O presidente português — que no país europeu tem apenas a função de chefe de Estado — disse que o período de consultas a partidos ocorrerá entre esta terça-feira (12) e 20 de março. Se até lá os partidos não apresentarem alianças que somem o número mínimo de assentos, Rebelo de Sousa pode convocar novas eleições.
Eleições em Portugal aumentam avanço da extrema direita na Europa
A coalizão entre a AD e o Chega, partido de extrema direita que terminou em terceiro lugar, é a única que automaticamente garantiria um novo governo no país.
O Chega, que já tinha representação no Parlamento, quadruplicou suas cadeiras e terminou as eleições com 48 assentos. No entanto, o líder da AD, Luís Montenegro, já afirmou que não faria uma aliança com a sigla da extrema direita para formar governo.
Uma alternativa, neste caso, seria uma coalizão entre a AD o Partido Socialista, o segundo colocado, que terminou com 77 assentos no Parlamento. A Aliança Democrática foi a principal força de oposição no governo socialista, que governou até o início deste ano.
No entanto, essa opção vem sendo considerada por alguns deputados das duas siglas como uma forma de barrar a extrema direita no país.
Pelo outro lado, o Partido Socialista também não alcança a maioria necessária para governar apenas em uma aliança com as siglas da esquerda que conseguiram cadeiras no Parlamento.
Caso nenhuma aliança seja apresentada no período determinado por Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente português pode convocar novas eleições no país. Neste caso, os portugueses voltam às urnas novamente.
Em Portugal, um erro do Ministério Público está na origem da crise que derrubou do cargo o primeiro-ministro Antonio Costa
Há apenas um ano, Portugal tinha um dos governos mais sólidos e estáveis da Europa, formado por maioria absoluta — ou seja, uma única sigla. O PS tinha mais de metade dos assentos, uma raridade nos sistemas parlamentaristas do continente.
Os anos de crise financeira profunda e da chamada “geringonça” – o pacto inédito entre socialistas, comunistas e esquerda radical firmado em 2015 – haviam ficado para trás.
Ao longo das últimas décadas, Portugal foi liderado por dois partidos moderados:
Nos últimos meses, políticos das duas legendas foram denunciados por esquemas de corrupção. Diante disso, o Chega, de extrema direita, teve uma votação significativa. Nas eleições anteriores, por exemplo, o partido havia obtido 7,2%.
Por: G1
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No fim de uma noite nebulosa, os únicos que tinham bons motivos para comemorar eram os integrantes do partido de extrema direita Chega, que será essencial para definir o rumo do governo português. Os radicais de direita, por sua vez, quadruplicaram o número de assentos, de 12 para 48, e, como terceira força política, terão poder suficiente para impor a sua narrativa. Por isso tudo, fez sentido a frase do […]
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Diego Soares
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