Kaique Martins, de 30 anos, também conhecido como Nego Zulu, morreu após bater a cabeça durante uma tentativa de assalto a uma residência em Guarujá, no litoral de São Paulo. O homem, acompanhado de um comparsa, invadiu uma casa alugada por uma família de turistas na Praia de Pernambuco, que reagiram à abordagem.
De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu na madrugada deste sábado (30). Na ocasião, a dupla de criminosos anunciou o assalto a dois homens que estavam jogando dominó em frente a residência. Eles mandaram os turistas a entrar na casa.
Os ladrões invadiram o local e fizeram a família refém. Eles recolheram diversos pertences dos turistas, entre acessórios pessoais, dinheiro e o restante dos objetos que estavam nos quartos da casa. No local, haviam seis adultos e quatro crianças, que haviam chegado na quinta-feira (28).
Além disso, a dupla ameaçou e obrigou uma das vítimas a realizarem depósitos via PIX, onde foi feita uma transferência de R$1 mil. Os criminosos solicitaram que outras transações fossem realizadas, mas uma das vítimas não conseguiu desbloquear o celular.
Nesse momento, uma viatura da Polícia Militar em patrulhamento foi vista pelo local, o que preocupou os bandidos. De acordo com a PM, a corporação foi acionada por um morador vizinho, que escutou gritos vindo da residência.
Os criminosos anunciaram que levariam a vítima embora para que outros depósitos fossem realizados. Enquanto os assaltantes planejavam deixar o local, os turistas aproveitaram distração para atacar a dupla.
Após a investida, o comparsa que estava desarmado fugiu do local, levando dois telefones. Já Kaique reagiu efetuando três disparos contra as vítimas. Um deles atingiu a perna de um homem, que foi socorrido à UPA Enseada e segue hospitalizado.
As vítimas desarmaram o criminoso e entraram em luta corporal. De acordo com o boletim de ocorrência, Kaique foi imobilizado após bater a cabeça em um registro próximo à piscina. Em seguida, ele morreu.
Equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) foram acionadas e encaminharam as vítimas à delegacia. O caso foi registrado como roubo, extorsão e homicídio na Delegacia Sede de Guarujá. No local, foi constatado que as vítimas agiram em legítima defesa.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Guarujá e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
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