Dos 193 integrantes do grupo, 153 votaram a favor do texto (incluindo o Brasil), 10 votaram contra (incluindo os EUA e Israel) e 23 países se abstiveram. Os norte-americanos não tem direito de veto na Assembleia Geral.
As resoluções da Assembleia Geral não são vinculativas, mas têm peso político, refletindo uma visão global sobre a guerra.
O enviado palestino na ONU, Riyad Mansour, mencionando protestos pró-Palestina em todo o mundo, disse que os EUA não poderiam continuar “ignorando este enorme poder”. Ele descreveu a votação na Assembleia Geral como o ápice do sentimento público.
“É nosso dever coletivo seguir neste caminho até vermos o fim desta agressão contra o nosso povo, vermos esta guerra contra o nosso povo parar. É nosso dever salvar vidas”, disse ele .
A Embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse à Assembleia Geral antes da votação que havia aspectos da resolução que os EUA apoiavam, como a necessidade de resolver urgentemente a terrível situação humanitária em Gaza, proteger os civis e libertar reféns.
Mas ela acrescentou: “Qualquer cessar-fogo neste momento seria temporário, na melhor das hipóteses, e perigoso, na pior das hipóteses – perigoso para os israelenses, que estariam sujeitos a ataques implacáveis, e também perigoso para os palestinos, que merecem a chance de construir um futuro melhor para si próprios livres do Hamas”.
Antes da votação na ONU, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse em um evento de arrecadação de fundos para sua campanha de reeleição de 2024 que Israel estava perdendo apoio internacional por causa dos “bombardeios indiscriminados”.
A resolução da Assembleia Geral também exige a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e pede que as partes em conflito cumpram o direito internacional, especificamente no que diz respeito à proteção de civis.
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Por: G1
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