“Não sei se por eles [vítimas] terem tantas vontades, um candidato a presidente, uma equipe toda junto. Você sentia uma energia muito grande no local. Ali os sonhos foram suprimidos em questão de segundos. Eu senti”, revelou o capitão.
Vaccaro ficou aproximadamente um ano sem querer passar pelo local do acidente e só retornou por causa do aniversário de um sobrinho. “Fiquei sem passar por ali, de não querer passar, de desviar por um bom tempo. (…) Não queria passar ali de novo não”.
Segundo ele, o Corpo de Bombeiros não segue um protocolo para realização de cortejos. “É uma coisa que a gente faz esporadicamente, quase nunca, para autoridades ou quando é bombeiro morto em serviço, policial morto em serviço, mas não é normal”.
Assim que soube que seria responsável pela organização do cortejo, Vaccaro disse que passou o ano-novo assistindo vídeos no YouTube para planejar como seria o último adeus ao Rei do Futebol. “O principal era do Ayrton [Senna]. Assisti tudo, o cortejo inteiro”.
Ao Baixada em Pauta, o capitão explicou que, durante a infância, sonhava em trabalhar como policial, função que exerceu por cinco anos. Depois disso, apaixonou-se pelo Corpo de Bombeiros por conta da convivência com os colegas desta corporação durante os atendimentos.
“Você vai vivendo um cotidiano com eles, com o bombeiro junto, acaba sendo um serviço, um incêndio em favela, um preso em ferragem, você tem essa dinâmica dos dois trabalhando juntos. Fui admirando o serviço e, depois de 5 anos na polícia, resolvi me especializar e vim para o Corpo de Bombeiros”, finalizou.
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Capitão Wilson Vaccaro, do 6° Grupamento do Corpo de Bombeiros de Santos (SP), é o convidado do Baixada em Pauta, desta semana — Foto: g1
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Por: G1
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