Ele foi eleito pela primeira vez em 2018, com 24.109, e voltou a conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 2022, quando recebeu 209.701 votos – o candidato a deputado estadual mais bem votado da região.
Durante o bate-papo Coimbra destacou atuação como presidente da frente parlamentar pela implementação das escolas cívico-militares, modelo defendido por ele pelos números apresentados.
Ele citou: “Aumenta em 20% de nota no IDEB, diminui 70% evasão escolar, aumenta em 50% a quantidade de alunos estudando no ano correto, diminui em 90% as incidências com agressões dentro do ambiente escolar”.
Ele lamentou que o Governo Federal tenha encerrado o programa das escolas cívico-militares. “Como a gente vai dar descontinuidade nisso? Porque é ruim [acabar com o modelo], os números são bons das escolas cívico-militares”.
Deputado estadual Tenente Coimbra (PL) disse trabalhar pela manutenção e ampliação das escolas cívico-militares — Foto: Silvio Luiz/Arquivo A Tribuna
Para ele, uma descontinuidade no programa é um atraso. “Independente de você gostar ou não, se está dando resultado, mantém. Até porque a escala disso [escolas cívico-militares] frente à quantidade de escolas que temos públicas é muito pouca. Você não tá fazendo isso em todas as escolas públicas, você está criando uma”.
O deputado ressaltou que para legislar é preciso ter bom senso e saber analisar os dados, não ficar preso a ideologias. Por ser de um partido de direita, ao ser questionado se vê com bons olhos projetos de esquerda comentou: “Sempre fui favorável ao Bolsa Família”.
E explicou: “Acho que é um projeto que funciona, um projeto que atende a quem precisa. Infelizmente, muitas vezes ele é usado de maneira ampla com objetivos eleitorais, mas estou falando da essência do projeto. A essência do projeto é boa. Você olha o Minha Casa Minha Vida foi criado pela gestão do PT e é um projeto bom”.
O parlamentar apontou, ainda, que as escolas cívico-militares foram criticadas pela esquerda embora existam há mais de 20 anos e que tiveram uma ascensão nos governos de esquerda. “Lógico, em modelos diferentes, nunca foi institucional, mas foram dentro de um governo de esquerda”.
O deputado estadual Tenente Coimbra (PL) participou do podcast Baixada em Pauta — Foto: g1 Santos
Fortalecimento da direita
Tenente Coimbra comentou ainda sobre a mudança de cenário na política brasileira, observando o fortalecimento da direita na última década.
“A gente tinha uma esquerda consolidada e uma pseudo-direita que tentava agradar gregos e troianos. Na época, então, o PSDB, sendo o Serra, sendo o Alckmin, sendo o Aécio, enfim, falavam o que o povo queria ouvir, mais ou menos assim. Não gostava de entrar em bola dividida”.
Ele observa que a situação mudou antes das eleições de 2018, com uma direita com discursos mais contundentes. “E sempre me posicionei. Sempre tive posicionamento firme”.
Você confere essa história e muitas outras no bate-papo no podcast ou videocast do Baixada em Pauta. O acesso pode ser feito nesta matéria, na home do g1 Santos, nos aplicativos de áudios favoritos ou pelo Facebook. Basta curtir as páginas e nos seguir!
Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça.
Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia…
Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado.
Publicar comentários (0)