O presidente americano, Joe Biden, é acusado de ter provocado uma crise de imigrantes na fronteira com o México.
Segundo dados oficiais, entre maio e o fim de agosto deste ano, a patrulha fronteiriça interceptou venezuelanos mais de 100 mil vezes na fronteira com o México. Nesse mesmo período do ano anterior, o número foi de cerca de 43 mil.
Diante deste panorama, Biden ofereceu um amparo migratório a 472 mil venezuelanos durante 18 meses para que podem obter permissão de residência e trabalho. Mas este só se aplica aos que chegaram ao país antes de 31 de julho de 2023.
Aqueles que chegaram depois desta data e não têm um motivo legal para permanecer nos EUA serão expulsos.
“Os Estados Unidos vão retomar as repatriações para a Venezuela de venezuelanos que não têm base legal para permanecer nos Estados Unidos”, afirmou em um comunicado o Departamento de Segurança Interna (DHS), assegurando que “as autoridades da Venezuela” deram seu aval.
Em um comunicado, o governo Maduro confirmou o acordo que permite “a repatriação ordenada, segura e legal de cidadãos venezuelanos a partir dos Estados Unidos através do programa ‘Volta à Pátria'”.
A deportação começará rapidamente, afirmou, durante coletiva de imprensa telefônica, um funcionário americano que pediu para não ter sua identidade revelada.
O governo dos EUA já identificou pessoas sob custódia que serão expulsas rapidamente nos próximos dias.
Sanções dos EUA contra a Venezuela
O governo americano se mostrou disposto a suspender de forma progressiva as sanções financeiras que impôs ao país se Maduro e a oposição chegarem a acordos para as eleições previstas para o próximo ano.
O governo dos EUA exige que as eleições, nas quais Maduro vai tentar um novo mandato, sejam livres e justas.
Cerca de 7 milhões dos 30 milhões de venezuelanos deixaram seu país em consequência de uma crise que provocou uma redução de 80% do PIB em dez anos.
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Por: G1
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