Modelo popular na aviação comercial, o 737 MAX voltou ao noticiário depois que uma peça da fuselagem de um desses aviões se desprendeu em pleno voo nos Estados Unidos no início de janeiro, causando um rombo na aeronave e forçando a realização de um pouso de emergência. O acidente, que não teve vítimas, levou à suspensão por três semanas do modelo 737 Max 9 pela agência americana reguladora, a Administração Federal de Aviação (FAA). A medida afetou mais de 170 aviões.
Não é a primeira vez que a fornecedora Spirit Aerosystems registra problemas do tipo junto à Boeing. No ano passado, a entrega de aviões 737 teve que ser suspensa também por falhas na perfuração de centenas de buracos na fuselagem – mais precisamente, na antepara de pressão traseira, barreira que sela os fundos da aeronave.
Antes, no início de 2023, a Spirit Aerosystems também foi responsabilizada por problemas na cauda de quase 170 novas aeronaves 737 MAX, especificamente na conexão entre a fuselagem e a barbatana, também conhecida como estabilizador vertical.
Em 2018 e 2019, dois acidentes em um intervalo de seis meses com aeronaves Boeing 737 MAX 8 deixaram todos os 346 passageiros e tripulantes mortos, gerando uma crise na empresa e desencadeando as maiores perdas da história da companhia.
O primeiro acidente ocorreu em outubro de 2018, em um voo da Lion Air saído de Jacarta, na Indonésia, que caiu no mar minutos após a decolagem. O segundo acidente, em março de 2019, ocorreu imediatamente após a decolagem em Joanesburgo, na África do Sul, em um voo operado pela Ethiopian Airlines.
Em 2020, um relatório do Congresso dos EUA apontou “falhas de design e uma cultura de acobertamento” na companhia, bem como falhas por parte da agência reguladora de aviação americana, a FAA.
À esquerda, uma porta tampão, com janela; aviões assim estão proibidos temporariamente de voar — Foto: Reprodução/The Boeing 737 Technical Channel
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Por: G1
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