Com a decisão, a Corte declarou Bolsonaro inelegível por oito anos, até 2030. A defesa ainda pode recorrer da decisão.
Veja, abaixo, como a notícia repercutiu na imprensa internacional
O “The New York Times” diz a potencial inelegibilidade de Bolsonaro é um “baque considerável na extrema direita”.
O “The Washington Post” diz que a decisão vira de ponta cabeça a carreira política do ex-presidente, “possivelmente eliminando as chances de ele voltar ao poder”.
O “The Wall Street Journal” afirma que a decisão “pode deixar ainda mais tenso o cenário político na maior nação da América Latina”.
Reprodução de trecho da reportagem do jornal The New York Times sobre a inelegibilidade de Bolsonaro — Foto: Reprodução
A rede britânica BBC destacou que Bolsonaro resistiu em reconhecer publicamente sua derrota.
O “Financial Times”, também britânico, afirma que a maioria pela inelegibilidade “acaba com as esperanças do populista de direita voltar rapidamente ao poder”.
O espanhol “El País” classificou o ex-presidente de “ultradireitista” e lembrou que ele enfrenta outros processos judiciais (veja quais).
Trecho de reportagem do jornal espanhol El País sobre a inelegibilidade de Bolsonaro — Foto: Reprodução
O “Corriere Della Serra”, da Itália, relembrou o histórico do ex-presidente. “Bolsonaro fez declarações falsas e distorcidas sobre o sistema eleitoral, afirmando se basear em dados oficiais, mas sem fornecer nenhuma prova, além de desacreditar os próprios ministros do TSE”, afirmou o jornal.
A TV francesa France24 chama a decisão de “um raio na política brasileira”.
O argentino “La Nación” afirmou que a decisão abre “uma corrida pela liderança da direita no Brasil, por enquanto sem alternativas claras”.
O “El Comercio”, do Peru, destacou que o “líder de extrema direita” e afirmou que o ex-presidente “está esperançoso” com a possibilidade de que o Congresso aprove um projeto de lei de anistia para condenados por crimes eleitorais em 2022. Segundo o jornal, isso “o beneficiaria e o fortaleceria politicamente”.
O “El Deber”, da Bolívia, destacou o mesmo ponto e disse que a extrema direita tem o “difícil desafio de encontrar um líder que consiga manter unido seu heterogêneo eleitorado”.
O jornal mexicano “El Universal” fez uma publicação relembrando a carreira de Bolsonaro. “O ultradireitista tornou-se porta-voz de um movimento que questionava a corrupção dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff”, afirmou o veículo.
A rede estatal japonesa “NHK” disse que Bolsonaro “ainda é influente” no Brasil e que o ex-presidente tem “muitos apoiadores fortes, especialmente conservadores”.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
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