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A brasileira Bianca Sacks, de 30 anos, que vive em Tel Aviv, em Israel, disse temer que a guerra cresça a ponto de causar mais mortes e destruição. Ao g1, nesta segunda-feira (15), a ex-moradora de Santos, no litoral de São Paulo, disse que não há vencedores em conflitos desse tipo.
Depois dos jornais locais anunciarem sobre o lançamento dos mísseis iranianos, a jovem contou ter aumentado o volume do celular para ouvir alertas do governo de Israel. “Tem o aplicativo que apita quando tem sirene e você tem que correr para o bunker [estrutura construída para resistir a projéteis de guerra]”, contou.
De acordo com ela, há um bunker no subsolo do prédio onde mora. “Em outubro íamos 2 ou 3 vezes por dia pelo menos. Aí a frequência foi diminuindo”, disse. “Na rua, você encontra vários [bunkers]. Se você abrir o Google Maps, aparecem várias opções de bunkers também caso você não esteja em casa”.
Bianca nasceu em São Paulo, mas morou em Santos por uma década, dos 13 aos 23 anos. Os pais dela vivem preocupados com as notícias de conflitos e ataques em Israel.
A jovem recordou que estava em casa em 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista Hamas invadiu e atacou uma festa eletrônica próximo à Faixa de Gaza, e mais de 250 pessoas foram mortas, ela não sabia se deveria ou não deixar o apartamento para buscar um abrigo seguro.
“A sensação de pânico daquela vez foi bem pior. Inclusive, eu estava em casa, relativamente segura. Mas o sentimento de incerteza foi bem maior”.
Apesar de tudo, ela disse confiar no sistema de defesa israelense, que se preparou para os mísseis iranianos previamente. Por ora, ela não tem planos de retornar ao Brasil.
“O meu medo é que a guerra cresça de uma forma que vá causar mais mortes, mais destruição. Porque aqui o que a gente quer é viver em paz”.
Artefatos caindo sob Jerusalém — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun
Na manhã de sábado, o Irã apreendeu um navio português e disse que a embarcação é ligada a Israel. A ação iraniana aumentou as especulações sobre a iminência de um ataque contra Israel.
▶️️ Tarde de sábado: Na expectativa de um ataque, as Forças de Defesa de Israel ordenaram a suspensão de aulas em todo o país e a restrição de aglomerações. Poucas horas depois, os militares afirmaram que o Irã havia lançado o ataque, enviando dezenas de drones para Israel.
Entenda a linha do tempo da escalada de tensões entre Irã e Israel
▶️️ Preparação: Enquanto o ataque não chegava em solo israelense efetivamente, diversas ações foram tomadas. Entre elas:
▶️️ Aproximação: No caminho até o território israelense, parte dos drones foi derrubada por aeronaves de Israel, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
Irã dispara drones contra Israel — Foto: Arte/g1
▶️️ Explosões: Começaram a ser ouvidas em Jerusalém às 20h, pelo horário de Brasília. Imagens registraram drones sendo interceptados e destruídos pelas forças israelenses ainda no ar.
▶️️ Defesa: De acordo com o jornal “The Jerusalem Post”, o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, afirmou que quase todos os drones foram derrubados por caças.
Como funciona o Domo de Ferro — Foto: Arte/g1
▶️️ Vítima: O serviço nacional de emergência médica de Israel informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse que “os avisos necessários foram dados aos Estados Unidos” sobre o ataque de retaliação. Após o Irã colocar os drones no ar, a Casa Branca chegou a afirmar que o ataque se desenrolaria por horas, o que não aconteceu.
Conheça o drone Shahed-136, utilizado pelo Irã para atacar Israel. — Foto: Arte/g1
Por: G1
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