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“O grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”, afirmou o órgão.
O grupo inclui 22 brasileiros, 7 palestinos com Registro Nacional Migratório (RNM, documento para residência temporária ou permanente de estrangeiros no Brasil) e 3 palestinos familiares próximos. São ao todo 9 mulheres, 6 homens e 17 crianças.
O Itamaraty informou que o grupo vai embarcar em veículos fretados pela Embaixada Brasileira no Egito rumo à capital Cairo, em uma viagem de cerca de seis horas. A previsão é de que esse trajeto seja concluído por volta das 20h, no horário local (15h, de Brasília).
Eles ficarão na capital egípcia até a manhã de segunda, no horário local, para o voo de retorno ao Brasil na aeronave presidencial VC-2 (Embraer 190).
Quando este grupo chegar ao Brasil, o total de repatriados chegará a 1.477 pessoas, além de 53 animais domésticos.
Brasileiros que estavam na Faixa de Gaza gravam vídeo já em território egípcio
“Os brasileiros passaram pelo controle migratório palestino de Gaza e acabam de passar pelo do Egito. Duas pessoas do grupo que constavam da lista original, de 34 nomes, desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza”.
As desistências foram de uma mulher de 50 anos e sua filha, de 12, por “motivos pessoais”, de acordo com Alessandro Candeas, embaixador brasileiro na Palestina.
Segundo o embaixador do Brasil no Egito, Paulino Carvalho Neto, a parada no território egípcio, neste domingo, servirá para o grupo descansar e se alimentar.
O voo de retorno ao Brasil terá uma médica oficial da Aeronáutica para acompanhar as famílias. O trajeto entre o Cairo e Brasília deve durar de 12 e 14 horas.
Brasileiros em resgate recebem alimento no Egito
Mapa mostra como será o caminho dos brasileiros até o Egito — Foto: Kayan Silva/g1
O grupo é formado por pessoas que estavam no sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah. Quando chegarem ao Brasil, elas devem permanecer por duas noites em Brasília, em um alojamento da FAB se recuperando e descansando.
Uma força-tarefa será mobilizada no aeroporto, onde haverá estrutura de acolhimento com representantes da Polícia Federal e Receita Federal destacados para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade.
Haverá ainda a presença de médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato.
Vale destacar que nem todos têm casa no país e alguns são palestinos. Dessa forma, é preciso oferecer apoio e documentação para viverem no Brasil.
Segundo o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, aqueles que não têm onde ficar serão acolhidos, num abrigo localizado no interior paulista, num “acolhimento digno, humanitário”, em meio ao “momento tão difícil que estão passando”.
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Por: G1
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