Dois vizinhos ficaram feridos após brigarem por conta de telhas em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, nesta quarta-feira (6), eles tinham histórico de desentendimentos, mas desta vez a discussão acabou em golpes de faca, facão e foice.
O caso aconteceu nesta terça-feira (5) na Avenida São Luiz, no bairro Vila Atlântica. As autoridades policiais tomaram conhecimento do caso após o pedreiro, de 44 anos, ser atendido no Pronto-Socorro (PS) Central da cidade. A equipe da Polícia Militar (PM) foi acionada ao local e colheu a versão do homem, que disse ter sido golpeado com facão e foice pela vizinha, de 41 anos, e o filho dela, de 14.
Mais tarde, a equipe de policiais civis foi até o endereço do pedreiro. No local, ele contou que tinha se desentendido com a vizinha após ver ela e o filho mexendo nas telhas da casa dele. Em seguida, os agentes foram até a casa da vizinha e não encontraram ninguém na residência.
No entanto, a mulher e o filho adolescente foram localizados chegando no imóvel e foram conduzidos até a delegacia. Ela contou que o vizinho é usuário de drogas e tio do ex-marido dela. A mulher afirmou que ele não a deixa viver em paz.
Na ocasião, ela relatou que estava dentro da própria casa quando ouviu um barulho do telhado e percebeu que o homem estava destelhando a residência. Ao questioná-lo sobre o fato, o vizinho teria a xingado de “vagabunda” e feito ameaças e passado a jogar telhas na direção dela.
Ainda segundo a mulher, o homem desceu do telhado armado com uma faca e avançou contra ela. A mulher disse que feriu a mão e as pernas na tentativa de se defender. A vizinha contou também que foi agredida com socos e pegou um facão para golpear o pedreiro como forma de defesa.
Em seguida, a mulher disse ter sido empurrada no chão pelo homem e, neste momento, o filho dela de 14 anos foi defendê-la com uma foice. O adolescente teria golpeado o pedreiro para tirar a faca das mãos dele. Em seguida, o homem foi expulso do quintal.
O adolescente reforçou a versão da mãe. Desta forma, a mulher passou por atendimento médico, que constatou lesões na mão e perna esquerda dela.
A Polícia Civil checou que tanto ela quanto o homem tinham anotações criminais e, inclusive, havia um boletim de ocorrência feito por ela contra o pedreiro por ameaça.
O delegado analisou as versões e, com base nos ferimentos da mulher, entendeu que é possível que ela e o filho tenham agido em legítima defesa. Por isso, como não foi possível apurar o verdadeiro agressor e quem agiu para se defender. Ninguém foi preso. A autoridade policial determinou que o caso seja apurado por meio de um procedimento investigatório.
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