Atividade acontece todas as terças e quintas-feiras, no Fundo Social de Solidariedade de Guarujá
“Às vezes você não entende a capoeira, mas ela sempre entende você”. Assim como o refrão da música, a turma da terceira idade do Fundo Social de Solidariedade (FSS) de Guarujá encontrou na capoeira adaptada uma verdadeira terapia. Duas vezes por semana, os idosos se reúnem para praticar a atividade na busca pela saúde física e emocional.
O casal Rosana Virgínia e Darcísio Baliko, ambos de 74 anos, ganhou mais mobilidade a partir das aulas adaptadas. “Muitas coisas que eu não fazia, como abaixar e levantar, hoje faço tranquilamente. Não largo mais a capoeira. Ela é qualidade de vida”, comentou Rosana.
Já Darcísio entrou no Fundo Social para fazer o curso de cartonagem, mas a esposa o convenceu a praticar a capoeira. “Sempre fui mais devagar nas atividades físicas e a capoeira resgatou o movimento que precisava. Fora o ambiente de companheirismo e amizade”, comentou o aposentado.
O mestre de capoeira da turma, que também é superintendente do FSS, fala dos benefícios da modalidade. “A cada aula eles aprendem um tipo de dança afro-brasileira, que trabalha a coordenação e flexibilidade. O nosso intuito maior é ajudá-los a vencer o sedentarismo, diminuir a ansiedade e criar um vínculo de irmandade”, destaca.
Para Jorge Abite, de 65 anos, a modalidade é uma dose de ânimo semanal. “São dois dias da semana que me revitalizam e me dão ânimo. Uma movimentação corporal fantástica”, revelou Jorge.
O mesmo sentimento é compartilhado pela amiga, Helena Ribeiro, de 53 anos. “Depois que comecei a fazer a atividade melhorei a minha flexibilidade e condicionamento físico. Sou apaixonada pela capoeira. É uma alegria que contagia”, afirmou a aluna do FSS.
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