Homens yanomami em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami, em foto de fevereiro de 2023. — Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Os povos indígenas passaram a ser mapeados pelo IBGE em 1991, com base na autodeclaração no quesito “cor ou raça”.
No entanto, a partir do Censo de 2022, o instituto ampliou a metodologia, contando com a participação das próprias lideranças das comunidades no processo de coleta de dados e passando a considerar outras localidades indígenas além das terras oficialmente delimitadas.
Segundo os dados do IBGE, 17 cidades do Vale do Ribeira contam com indígenas. Destas, Iguape se destaca por ter a maior quantidade. São 327, que correspondem a 1,12% dos habitantes da cidade.
Cananéia aparece com o maior percentual. De acordo com os dados, 1,74% dos moradores da cidade são indígenas, ou seja, 214 habitantes.
Na Baixada Santista, segundo o IBGE, há indígenas em todas as nove cidades. Os dados apontam que Itanhaém se destaca por ter a maior quantidade: são 767, que correspondem a 0,68% dos habitantes da cidade.
Já Mongaguá aparece com o maior percentual. De acordo com os dados, 1,06% dos moradores da cidade são indígenas, ou seja, 656 habitantes.
Confira a população indígena nas duas regiões, segundo o IBGE:
Aldeia de Paranapuã, em São Vicente — Foto: Reprodução Redes Sociais
- Bertioga – 388 (0,6%)
- Cubatão – 181 (0,16%)
- Itanhaém – 767 (0,68%)
- Guarujá – 479 (0,17%)
- Mongaguá – 656 (1,06%)
- Peruíbe – 617 (0,9%)
- Praia Grande – 514 (0,15%)
- São Vicente – 486 (0,15%)
- Santos – 376 (0,09)%
- Apiai – 22 (0,09%)
- Barra do Chapéu – 3 (0,06%)
- Barra do Turvo – 28 (0,41%)
- Cajati – 23 (0,08%)
- Cananeia – 214 (1,74%)
- Eldorado – 112 (0,86%)
- Iguape – 327 (1,12%)
- Ilha Comprida – 26 (0,19%)
- Iporanga – 13 (0,32%)
- Itariri – 97 (0,62%)
- Jacupiranga – 15 (0,09%)
- Juquiá – 27 (0,16%)
- Miracatu – 156 (0,84%)
- Pariquera-Açu – 150 (0,78%)
- Pedro de Toledo – 22 (0,2%)
- Registro – 189 (0,32%)
- Sete Barras – 118 (0,93%)
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