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“Que ele [motorista] pague pelo o que fez porque tirou uma vida”, disse a jovem.
Antonio Carlos morreu no último domingo (3) na capital paulista após mais de quatro meses internado. “Talvez, se meu pai fosse conhecido, poderia dar alguma coisa [punição ao condutor]. […] a única coisa que a gente quer é Justiça pelo o que ele fez. É muito fácil tirar a vida de um pai de família“, disse Maria.
O delegado do 3° Distrito Policial (DP) responsável pelas investigações, Rodrigo Martins Iotti, disse ao g1 que o inquérito está próximo da conclusão. Depois, ele será encaminhado ao Poder Judiciário para análise do Ministério Público.
O autor do atropelamento foi identificado e permanece em liberdade, segundo o delegado. Se comprovado que ele tenha conduzido o carro de forma imprudente e negligente, o homem será responsabilizado criminalmente.
“Agora, com a morte da vítima, passa a responder pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor”, informou o delegado.
Ciclista foi arremessado ao ser atropelado por carro em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução
Já na capital paulista, o autônomo foi diagnosticado com bexigoma, uma condição na qual a bexiga fica distendida por acúmulo de urina. Após idas e vindas ao hospital, ele foi hospitalizado no dia 11 de abril pela última vez por causa de uma pneumonia e água no pulmão [edema pulmonar].
Dois dias depois, ele foi entubado. Mas, segundo a filha, o pai não reagiu e foi submetido a traqueostomia após 15 dias. Sem apresentar melhora, Silva teve infecções no pulmão, sangue na urina e fez tratamento com antibióticos que, segundo ela, eram fortes.
“Deu [infecção] de novo, aí melhorou. Masm não deu uma semana e já estava com outra infecção no pulmão. [O médico] falou que não ia dar remédio, que não faria mais efeito nele. Ele estava tentando reagir, lutou muito”, disse a filha.
Vídeo mostra ciclista sendo atropelado por carro em Praia Grande, SP
Maria Angelita contou que entrou em contato com o motorista que o atropelou para pedir ajuda com cadeira de rodas e de banho, mas ele negou qualquer tipo de ajuda.
“Falou que não tinha como ajudar, que não poderia fazer nada, que foi um acidente e que não foi por mal. [Eram] coisas que ele precisaria porque pelo o que ele [motorista] causou era o mínimo, né? Mas falou que não tinha condições, que não ajudaria”.
A filha ainda conta que o pai nunca teve problema de saúde antes do acidente. “Ele andava, trabalhava, fazia as coisas dele. Ele foi e levou metade da gente embora, só fica a saudade. Ele era nossa coluna, a gente está morando em uma casa sem coluna, só com as paredes em pé. Se der um vento, cai todo mundo“.
O acidente aconteceu na Avenida Hermenegildo Pereira de França, no Balneário Esmeralda, em 7 de janeiro. A filha do autônomo contou que pai havia saído de casa com o objetivo de ir até uma padaria no bairro. “Ele saiu de bicicleta para comprar pão, mas nem chegou lá, pois o carro ‘pegou ele’ antes”.
Nas imagens, obtidas pelo g1, é possível ver que o autônomo atravessava a avenida de bicicleta quando foi surpreendido pelo carro. Ele foi arremessado no ar por conta do impacto e, na sequência, caiu imóvel no asfalto. Em seguida, tanto o motorista do veículo quanto pessoas que estavam ao redor se aproximaram para tentar ajudá-lo (veja o vídeo abaixo).
Antonio Carlos Alves da Silva foi atropelado e arremessado por carro em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Ao g1, o médico neurocirurgião João Luis Cabral Junior explicou que o procedimento cirúrgico tem o objetivo de ‘fixar’ as vértebras, e o tratamento vai da analgesia [medicações para aliviar a dor] até imobilizações e cirurgias, a depender do grau da lesão.
O profissional ressaltou tetraparesia e tetraplegia são diferentes. Enquanto a primeira se caracteriza pela “dormência e formigamento nos quatro membros”, na segunda ocorre a “abolição da força nos membros” [perda de movimentos].
Após o atropelamento, Antonio Carlos Alves da Silva ficou internado no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
Por: G1
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