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Ciclista corta o pescoço após ser atingida por uma linha de pipa com cerol no litoral de SP

today3 de maio de 2024 2

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O caso aconteceu na Praça 14 Bis, em Vicente de Carvalho. Segundo Katia, ela só viu a linha de pipa, mas não percebeu que tinha sido atingida. Depois de um tempo, a mulher sentiu uma ardência no pescoço e viu que tinha sangue na região.

“Achei que não era grave, mas as vistas começaram a escurecer. Então, eu atravessei por outro lado e já pedi ajuda para as pessoas, que começaram a chamar a polícia e Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], mas nada apareceu”, relembrou.

De acordo com Katia, um casal de amigos e outras pessoas que estavam na região lhe ajudaram e a levaram até o Hospital Santo Amaro. “Eu levei 10 pontos na parte mais profunda e mais pra frente fiz a colagem”, disse. Agora, ela diz que toma remédios para dor e irá na unidade de saúde retirar os pontos na segunda-feira (6).



Ao g1, a mulher contou que por pouco está viva para contar a história, mas se preocupa com outras pessoas que possam ter ferimentos mais graves.

“Não vi quem foi, mas também não julgo porque as crianças não têm culpa, criança ou adulto. Acho que quem tem culpa de tudo isso são as pessoas que vendem essa linha chilena porque é um risco. Não só para quem anda de moto ou bicicleta, mas para pessoas que estão a pé”, relatou.

Em nota, o Hospital Santo Amaro informou que Katia recebeu atendimento, o corte foi suturado e ela foi encaminhada à unidade básica de saúde para retirada dos pontos.

A Prefeitura de Guarujá informou que o Samu não foi acionado para a ocorrência. A administração municipal ainda informou que a cidade conta com a Lei Municipal 3454/07.

“Em seu artigo 1º, proíbe a industrialização, a comercialização, o armazenamento, o transporte e a distribuição de ‘cerol’ ou de qualquer material similar com a finalidade de ser usado em linhas ou fios para serem utilizados em pipas, papagaios ou pandorgas”.

Ainda segundo a prefeitura, menores que forem flagrados na prática da atividade serão encaminhados ao Conselho Tutelar para as providências cabíveis em relação aos pais ou responsáveis. Além disso, o material será apreendido.

“As pessoas físicas e jurídicas que infringirem as disposições, além da apreensão do material, estarão sujeitas ao pagamento de multa estipulada pela municipalidade”.

Denúncias sobre o uso dos materiais devem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal (GCM). A Polícia Militar (PM) informou que não localizou o registro da chamada 190 para o endereço do acidente.

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Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Santos.

Por: G1

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