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Num discurso forte e estruturado, ele centrou na desigualdade a origem das mazelas que desafiam a ONU e recebeu aplausos sete vezes, sobretudo quando anunciou, mais uma vez, a sua volta e a do Brasil a um palco internacional de debates.
“Estabilidade e segurança não serão alcançadas onde há exclusão social e desigualdade”, advertiu o presidente brasileiro, que soma oito discursos na Assembleia Geral nas duas últimas décadas.
A fome, a pobreza, a ameaça da extrema direita, a defesa pela reforma do Conselho de Segurança, por soluções à emergência climática e a cobrança de recursos das nações desenvolvidas permearam o discurso desta terça-feira, sempre com a desigualdade como pano de fundo. “Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz”, insistiu.
Na abertura dos debates, Lula cresceu e tirou proveito do vazio deixado no cenário internacional por seu antecessor, Jair Bolsonaro, para delinear aos representantes de mais de 140 países a sua agenda social. Celebrou bandeiras como o combate ao racismo, à xenofobia, à intolerância, e ao feminicídio; ressaltou a importância da preservação da liberdade de imprensa, dos direitos dos grupos LGBTQ+.
Lula discursa na Assembleia Geral da ONU
“O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com nossa região, com o mundo e com o multilateralismo.”
Críticas à paralisia da ONU e à perda de credibilidade do Conselho de Segurança entraram no discurso para justificar uma bandeira antiga, proferida todas as vezes que subiu à tribuna: a necessidade da reforma do órgão como parte da solução dos problemas. O Brasil pleiteia um assento permanente, juntamente com Alemanha, Japão e Índia, integrantes do chamado G-4.
“Essa fragilidade decorre em particular da ação de seus membros permanentes, que travam guerras não autorizadas em busca de expansão territorial ou de mudança de regime. A guerra na Ucrânia escancara a nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer o propósito e os princípios da Carta da ONU.”
Dessa forma, Lula corrigiu deslizes anteriores — como o de equiparar a responsabilidade do conflito aos dois países — e deixou a tribuna como estadista.
Visão geral do discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU — Foto: Mike Segar/Reuters
‘Houve muita sintonia entre os discursos de Biden e Lula’, diz Guga Chacra
Por: G1
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Presidente brasileiro abriu a Assembleia da ONU e, logo depois, ocorreu o discurso do presidente dos Estados Unidos. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a discursar na Assembleia da ONU após 14 anos. Em seguida, Joe Biden falou aos presente se abordou temas semelhantes aos dos que foram falados pelo brasileiro. Para Guga Chacra, foram poucas divergências entre os dois líderes. 'Houve muita sintonia entre os discursos de Biden […]
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Diego Soares
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