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A votação, que pode ser decisiva, foi aberta no início da tarde, no horário local, e centenas de pessoas enfrentavam fila e o frio para votar no pré-candidato que querem eleger. Desta vez, apenas o ex-presidente Donald Trump e a ex-embaixadora da Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, participam do pleito.
As principais pesquisas dão vitória com folga a Trump, mas Haley, menos conservadora, pode surpreender em New Hampshire, estado mais liberal que o das prévias anteriores, em Iowa.
As prévias ocorrem em estados e territórios americanos ao longo do semestre e escolherão o candidato do partido à Presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro.
Uma pesquisa encomendada pelo Washington Post divulgada nesta segunda-feira (22) estima que 52% dos eleitores votarão a favor de Trump; Haley tem 34%.
A favor de Haley, pode pesar o fato de que os eleitores republicanos de New Hampshire terem perfil mais moderado que os de Iowa, mais conservadores e religiosos. Além disso, as primárias em New Hampshire ocorrem em esquema semiaberto —é só aparecer: eleitores que não estão registrados em nenhum partido podem ir aos locais de votação e votar.
Isso costuma ajudar candidatos mais moderados, caso de Nikki Haley.
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Nos EUA, o voto é indireto: eleitores escolhem, em votações realizadas por cada estado, representantes dos candidatos que querem eleger. Quem tiver mais representantes, também chamados de delegados, vence a disputa.
Em New Hampshire, está em jogo a escolha de 22 delegados, um número na prática pouco significativo diante do total de 1.215 delegados que um pré-candidato republicano precisa angariar para ser o escolhido pelo partido para concorrer à presidência.
Mas também pesa o fato de as primárias do estado acontecerem no começo da corrida, aumentando o fator simbólico.
Por isso, analistas disseram à imprensa norte-americana achar que, se Trump vencer ali, ele acabará se confirmando como o candidato republicano, já que ficará virtualmente quase impossível de sua concorrente vencer.
Por: G1
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