Segundo a agência de informações da autoridade judicial do país, a Mizan Online, Sadrollah Fazeli Zarei e Youssef Mehrdad já estavam presos em celas solitárias.
ONGs que atuam no país afirmaram que a execução foi repentina e que a Justiça só autorizou o enforcamento após ambos os acusados fazerem confissões forçadas através de tortura na prisão.
Um dos acusados confessou em março de 2021 que havia publicado os insultos nas redes sociais, segundo a Justiça.
O Irã é o segundo país do mundo que mais executa pessoas, atrás apenas da China, de acordo com a Anistia Internacional.
Em 2022, o número de pessoas executadas no país aumentou 75% na comparação com o ano anterior, informaram em abril as ONGs ‘Iran Human Rights’ (IHR), com sede na Noruega, e ‘Ensemble contre la Peine de Mort’ (ECPM), com sede na França.
Só em 2022, 582 pessoas foram executadas na República Islâmica, um recorde desde 2015, contra 333 em 2021, de acordo com as duas organizações.
O governo iraniano não se pronunciou sobre os enforcamentos.
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Por: G1
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