A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, ampliou o acesso de mulheres ao contraceptivo de longa permanência, implantado abaixo da pele do braço, com a aplicação do dispositivo em todas as policlínicas da cidade. O método impede a gravidez por três anos de forma segura.
O contraceptivo está disponível às mulheres em situação de rua, que tenham três ou mais filhos, convivam com HIV ou tenham múltiplos parceiros. Além disso, o implante é disponibilizado às pacientes da Saúde Mental e usuárias de drogas.
A ampliação do acesso ao implante é uma estratégia do Programa de Planejamento Familiar. Antes, o dispositivo era restrito ao Instituto da Mulher e Gestante. Para manifestar o interesse no dispositivo, a mulher precisa procurar a equipe de enfermagem da policlínica de referência de sua casa de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
O primeiro passo é uma avaliação para conferência dos requisitos. Em seguida, acontece o agendamento para a implantação do dispositivo. Antes do processo, a paciente é submetida a um teste rápido de urina para atestar que não está grávida.
O procedimento é realizado em poucos minutos, após anestesia local. Apesar do contraceptivo começar a agir em 24 horas, a recomendação é manter outros métodos para evitar a gravidez por 15 dias. A troca do contraceptivo é realizada após os três anos de validade, no Instituto da Mulher e Gestante.
Segundo a Prefeitura, a equipe da policlínica seguirá alertando quanto à importância do uso de preservativos para prevenir infecções sexualmente transmissíveis.
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