O Estado-Maior Conjunto em Seul informou em comunicado que o regime norte-coreano disparou os projéteis da área de Sunan, onde fica o Aeroporto Internacional de Pyongyang, por volta das 16h32 (horário local) desta sexta-feira.
As autoridades japonesas informaram inicialmente que se tratava de um único míssil “provavelmente balístico”, enquanto a Guarda Costeira do país indicou que “o projétil ou os projéteis” caíram em águas fora da Zona Econômica Exclusiva Japonesa (ZEE). O Executivo japonês convocou uma reunião de emergência para discutir os detalhes do lançamento.
O teste desta sexta-feira ocorre também poucos dias depois que os exercícios militares conjuntos de EUA e Coreia do Sul incluíram o uso de bombardeiros com capacidade nuclear voando perto da Península Coreana.
Com isso, já são pelo menos 46 lançamentos que o regime de Kim Jong-un realizou este ano, segundo estimativas da organização não governamental americana Nuclear Threat Initiative (NTI).
Esse volume recorde de testes, somado às manobras de Seul e Washington e seus crescentes investimentos em defesa, acelerou a corrida armamentista na região, que vive momentos de tensão sem precedentes. Por conta disso, o Japão também anunciou uma alta significativa em seus gastos militares.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) alertou que Pyongyang pode estar se preparando para um teste nuclear.
Suposta venda de armas a russos
Horas antes do lançamento de sexta-feira, a Casa Branca disse que a Coreia do Norte entregou armas ao grupo militar privado russo Wagner.
A mídia japonesa também informou que a Coreia do Norte havia enviado projéteis de artilharia e outras munições para a Rússia no mês passado.
As alegações provocaram mais tensões, com a Coreia do Norte negando as acusações e chamando-as de “infundadas”.
Sem mencionar o grupo Wagner, Pyongyang criticou Washington por enviar armas para a Ucrânia.
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Por: G1
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