A Coreia do Norte realizou o primeiro teste com um novo tipo de míssil balístico intercontinental, o Hwasong-18, que utiliza combustível sólido, afirmaram as autoridades do país na sexta-feira (14), horário local.
O projétil foi disparado na manhã de quinta-feira (13) em direção à costa leste da península coreana e caiu no mar. O presidente norte-coreano, Kim Jong-un, supervisionou o teste e ficou satisfeito com o resultado, de acordo com a KCNA, agência de notícias do país.
“O teste provou a eficiência militar do novo míssil balístico intercontinental como uma capacidade de ataque estratégico”, disse a KCNA.
Mísseis que utilizam combustível sólido podem ser significamente mais rápidos de preparar para disparos do que os que utilizam combustível líquido. Assim, segundo as autoridades, o aparato melhorará a dissuasão estratégica e a prontidão de contra-ataque nuclear da Coreia do Norte.
“Através do lançamento de teste, todas as essências do novo sistema de armas estratégicas foram atingidas com precisão nos requisitos de design, e pudemos ter confiança e garantia de que o novo míssil balístico intercontinental seria um poderoso meio estratégico ofensivo com maior eficácia militar”, relatou o governo.
As autoridades do Japão chegaram a emitir um alerta pedindo para que os moradores de Hokkaido, principal ilha do país, buscassem abrigo, pois o míssil poderia cair na região. As aeronaves que voavam no espaço aéreo japonês também foram avisadas para procederem com cautela.
O lançamento ocorreu dois dias depois que a mídia estatal norte-coreana KCNA informou que o líder Kim Jong-un pediu o fortalecimento da dissuasão de guerra do país de uma maneira “mais prática e ofensiva” para conter o que chamou de movimentos de agressão dos Estados Unidos.
A Coreia do Norte criticou a recente série de exercícios militares conjuntos dos EUA e com a Coreia do Sul.
Mísseis “não operacionais”
Washington duvida das capacidades de produção militar do regime norte-coreano. De acordo com o texto atribuído ao Pentágono, “é improvável que a Coreia do Norte seja capaz de equipar todos os seus lançadores com mísseis operacionais (…) devido a restrições de recursos”, referindo-se às sanções internacionais e ao isolamento do país desde o início da pandemia.
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Por: G1
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