Criminoso que participou de mega-assalto no Paraná é preso no litoral de SP, onde é suspeito de comandar o tráfico de drogas

A tentativa de assalto a uma empresa de valores em Guarapuava (PR), em abril deste ano, teve confronto entre policiais e criminosos. Na troca de tiros, moradores foram feridos e dois PMs baleados, sendo que um deles morreu.

A prisão foi efetuada por equipes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar do Paraná, após o Tribunal de Justiça paranaense ter expedido um mandado de prisão e de busca e apreensão contra Cigano, que estava foragido desde o mega-assalto.

Segundo a Polícia Militar de São Paulo, durante o patrulhamento no Vila Santa Rosa, a equipe encontrou o criminoso, que foi detido e conduzido de viatura até o imóvel onde mora, no bairro vizinho, Jardim Las Palmas.

Na casa de Cigano, em cumprimento ao mandado de busca e apreensão, os policiais da Rota apreenderam dois celulares, um mini celular, um notebook, um tablet, um pen-drive, um Ipod e uma cédula de dez euros [R$ 52].

O material foi recolhido e levado junto com o criminoso ao DP Sede de Guarujá, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Na sequência, Cigano foi transportado ao Paraná, onde permanecerá preso e à disposição da Justiça.

Mais de 30 criminosos armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores em Guarapuava, na região central do Paraná, entre a noite de domingo [17 de abril] e a madrugada de segunda-feira [18], segundo a Polícia Militar (PM). Um policial morreu e outro ficou ferido.

De acordo com relato de testemunhas, os assaltantes fizeram moradores reféns e fecharam os acessos da cidade. Cinco veículos blindados foram usados na ação, segundo a polícia.

Um vídeo mostra o momento em que moradores feitos reféns fazem um cordão humano durante a ação dos assaltantes. Nas imagens é possível ver pelo menos três homens de mãos dadas em uma rua que fica na região da empresa de transporte de valores, no bairro dos Estados. Assista abaixo.

Imagens de segurança obtidas com exclusividade pela RPC, afiliada da Rede Globo, indicam que o grupo criminoso ficou por uma hora e meia em frente à transportadora.

O registro também mostra que viaturas da polícia aparecem na região à 0h45, quase uma hora após a saída dos suspeitos.

De acordo com o delegado Rubens Miranda, responsável pela investigação do ataque, vigilantes da empresa de transporte de valores trocaram tiros com os criminosos.

Simultaneamente, em outro ponto da cidade, em frente ao batalhão da Polícia Militar, os criminosos colocaram fogo em dois veículos para dificultar a ação dos agentes de segurança, segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Romulo Marinho.

Houve confronto, que terminou com três policiais baleados, sendo que dois foram encaminhados para o hospital. O terceiro policial não ficou ferido porque a bala parou no celular do agente.

A Protege, dona da empresa de valores que foi alvo dos assaltantes, informou que os criminosos não conseguiram acessar o cofre da empresa.