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Deputada Ocasio-Cortez, dos EUA, se reúne com Amorim no Planalto e debate meio ambiente, desenvolvimento e extrema direita

today14 de agosto de 2023 8

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Faz parte da delegação a deputada norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez, conhecida pela defesa dos direitos dos imigrantes e da democracia.

Segundo a própria parlamentar, representante de Nova York, a conversa com Amorim girou em torno de ações para o meio-ambiente, reações às mudanças climáticas, além do desenvolvimento econômico e de parcerias entre os dois países.

Fontes do Planalto apontam que os parlamentares e Celso Amorim também trataram sobre os riscos da extrema direita no mundo, em especial no Brasil e nos Estados Unidos.



Além de Ocasio-Cortez, também estão no Brasil os deputados Joaquín Castro, Greg Casar, Maxwell Frost, Nydia Velázquez, além de Misty Rebik, chefe de gabinete do senador Bernie Sanders, que integra o Partido União pela Liberdade.

A comitiva também deve se reunir com os ministros Anielle Franco (Igualdade Racial) e Fernando Haddad (Fazenda).

Além do Brasil, o grupo também fará visitas ao Chile e Colômbia.

Alexandria Ocasio-Cortez, conhecida pela sigla AOC, é uma deputada americana de origem porto-riquenha que, em 2018 se tornou a mais jovem mulher eleita para o Congresso dos EUA. Ela tinha 29 anos na época.

AOC afirmou em um comunicado que “é hora de os EUA reconhecerem sua história de contribuição para a mudança de regime e desestabilização na América Latina”, e que “para redefinir esse relacionamento, devemos assumir a responsabilidade pública total por nosso papel histórico – e demonstrar com nossas ações atuais que não apoiaremos abusos dos direitos humanos.”.

A deputada democrata pediu ao Departamento de Estado dos Estados Unidos para que sejam liberados documentos da inteligência americana relacionados à ditadura militar brasileira.

Ela solicita um relatório do secretário de Estado, Antony Blinken, sobre o envolvimento dos EUA no golpe de 1964 e se tinham conhecimento prévio da possibilidade de os militares tomarem o poder.

A deputada também pede que o eventual documento contenha informações de inteligência entre os anos de 1964 e 1985 sobre o envolvimento dos militares brasileiros em assassinatos, torturas, desaparecimentos e prisões arbitrárias, bem como sobre a morte de indígenas por violência direta ou negligência. O relatório deve incluir ainda uma análise da parceria militar entre os EUA e o Brasil durante a ditadura, abordando detalhes sobre treinamento, logística e transferência de armas.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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