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O fogo começou por volta das 22h20 de segunda-feira (4) e só foi controlado quatro horas depois pelo Corpo de Bombeiros, que mobilizou 15 viaturas para a ocorrência.
Incêndio é controlado após horas de trabalho em Santos, SP
A dona de casa Joelma da Silva Dantas nem chegou a ver o estado em que a moradia ficou após o incêndio. Ela estava na entrada da comunidade quando ouviu as pessoas gritando e saiu rapidamente do local.
“A luz apagou, foi muito rápido. Olhava para o céu, a chama era muito alta”, disse em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo. A dona de casa, que está no abrigo, disse que não pretende retornar à comunidade. Ela quer reconstruir a vida em outra cidade, pois, segundo ela, viveu “uma cena de terror”. “Ainda estou em choque, não esperava isso”.
Mais de 100 moradias construídas com madeiras sobre palafitas ficaram destruídas em Santos (SP) — Foto: Nina Barbosa/TV Tribuna
Ao contrário de Joelma, que vivia na comunidade há um mês, o aposentado Antônio Carlos de Espírito Santo, de 67 anos, morava há mais de 40 anos no local. A casa dele, feita de madeira, não chegou a ser queimada, mas foi destruída por moradores na tentativa de conter a propagação das chamas.
“Perdi as coisas, mas graças a Deus estou inteiro”, disse o homem em entrevista ao g1. Antônio contou que chegou a retirar o fogão do barraco para salvar o eletrodoméstico, mas enquanto ajudava outras pessoas a retirar móveis, teve o fogão furtado.
Ele morava com a esposa e o filho no local, mas não sabe como será o futuro. A família está abrigada na casa da filha de 39 anos, na comunidade Caminho São Sebastião. “Mora eu, meu marido e meus dois filhos, mas dá para eles [Antônio, esposa e filho] ficarem”, explicou Rosemeire Evangelita do Espírito Santo, de 39 anos.
Antônio Carlos teve a casa destruída na tentativa de conter as chamas em Santos (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
“Acordei porque escutei com o povo gritando e quando fui na janela já estava a claridade”, disse a diarista Tatiane Soares da Silva, de 39 anos, ao g1. Ela foi orientada a deixar a casa pela equipe dos bombeiros e precisou passar a noite no abrigo disponibilizado pela prefeitura, junto com a filha de 15 anos.
Segundo Tatiane, a moradia dela na comunidade é feita de bloco e, por isso, não foi totalmente destruída pelas chamas. “Mas rachou e está estalando muito, não tem como morar. A qualquer momento pode cair”, relatou. Ela não tem família na cidade e aguarda posicionamento da prefeitura para decisão de onde viverá a partir de agora.
Em nota, a Prefeitura de Santos informou que o fogo atingiu mais de 100 casas. Na noite de segunda, o prefeito Rogério Santos (PSDB) esteve na Zona Noroeste para acompanhar a situação e lamentou o ocorrido nas redes sociais.
Ao todo,15 pessoas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por inalarem fumaça. Segundo a prefeitura, além do Samu, a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Defesa Civil deram apoio aos bombeiros.
Uma reunião entre setores da administração municipal nesta terça-feira (5) discutirá o atendimento emergencial das vítimas do incêndio. Procurada pelo g1, a prefeitura não informou o número total de desabrigados e moradores da comunidade.
Incêndio durou a madrugada em uma comunidade no bairro Rádio Clube, em Santos (SP) — Foto: Reprodução e Nina Barbosa/TV Tribuna
As famílias desabrigadas estão sendo atendidas em um abrigo emergencial no Centro Esportivo e Recreativo da Zona Noroeste, na Rua Fausto Felício Brusarosco, s/nº, no bairro Castelo.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Audrey Kleys, aproximadamente 12 pessoas estão sendo atendidas na escola e no abrigo. Há 240 cadastros feitos pela assistência social para ações de respaldo, com entrega de alimentação, colchão, roupas de cama e produtos de higiene.
Abrigo emergencial foi organizado no Centro Esportivo e Recreativo da Zona Noroeste de Santos (SP) — Foto: Marcela Pierotti/TV Tribuna
Segundo Audrey, um decreto deve ser publicado em caráter de urgência para conceder auxílio moradia às famílias vítimas do incêndio.
A escola municipal Pedro Crescente (Av. Brigadeiro faria Lima, s/nº, no Rádio Clube) e o Fundo Social de Solidariedade (Av. Conselheiro Nébias, 388, no bairro Encruzilhada) recebem doações de garrafas de água, roupas, fraldas e itens de higiene pessoal para os desabrigados.
Por: G1
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