Dezenas de máscaras de proteção respiratória foram encontradas espalhadas no canal 2 em Santos, no litoral de São Paulo. As imagens, obtidas pela equipe de reportagem nesta quinta-feira (8), mostram a cena que chamou a atenção de moradores que passavam pelo local.
A acompanhante de idosos, Maria Aparecida Furtado Martins, de 56 anos, contou ao g1 que viu as máscaras no canal, em um trecho localizado no cruzamento da Rua Carvalho de Mendonça com a Avenida Bernardino de Campos. Um morador afirmou à ela que as máscaras estavam espalhadas desde o início do canal, em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa de Santos.
Máscaras descartadas chamou atenção de moradores e pessoas que passavam pelo Canal 2 em Santos (SP) — Foto: Arquivo Pessoal/Maria Aparecida Furtado Martins
O caso aconteceu por volta das 12h de quarta-feira (7). A acompanhante de idosos afirmou que a maioria das máscaras estavam em um saco plástico lacrado. “Elas estavam indo na correnteza em direção a praia […]. Eu fiquei mal porque vão direto para o oceano. Os peixes vão achar que é alimento e engolir aquilo”, afirmou ela.
Maria, que passa pelo Canal 2 todos os dias no caminho do trabalho, disse já ter visto diversos objetos descartados, como computadores, armários e até sofás. Mas, segundo ela, a grande quantidade de máscaras chamou atenção de todos que passavam pelo local.
Em nota, a Prefeitura de Santos informou que não recebeu denúncias de descarte de máscaras.
Nesta quinta-feira (8), equipes de Progresso e Desenvolvimento de Santos S/A (Prodesan) e fiscais da Secretaria do Meio Ambiente foram até o local. Durante a vistoria, de acordo com a administração municipal, não foi identificada presença de máscaras ou outros objetos no canal 2.
Em relação a preocupação com as praias, a Prefeitura de Santos explicou que os canais de Santos possuem barreiras que evitam que os resíduos cheguem nos mares.
Máscaras estavam espalhadas pelo Canal 2 em Santos (SP) — Foto: Arquivo Pessoal/Maria Aparecida Furtado Martins
A pasta destacou que as denúncias de descarte irregular devem ser feitas para a Ouvidoria Municipal, por meio dos números de telefones 162 ou 153.
O g1 entrou em contato com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O órgão informou que a responsabilidade dos trabalhos de fiscalização, manutenção e serviço de limpeza nos canais é da prefeitura.
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