O caso ocorreu no bairro Ribeirão Verde, em Ribeirão Preto (SP). O rapaz, que era corretor de imóveis, chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Conforme apurado pelo g1 junto à família de Carlos Felipe, a manifestação começou no bairro Samambaia, em Praia Grande, e terminou na orla da praia. Pessoas próximas ao rapaz afirmaram que este era o lugar favorito dele, que também era surfista.
O grupo acrescentou que, no próximo domingo, planeja fazer uma nova manifestação, mas desta vez em Ribeirão Preto, no local onde o jovem foi morto.
Protesto sobre o caso de Carlos Felipe Camargo da Silva aconteceu neste domingo (10), em Praia Grande (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
Na noite do dia 3, um domingo, o irmão de Carlos explicou à polícia que o corretor foi até a casa em que moram a mãe e o irmão com seus pertences e pediu para voltar a morar lá.
De acordo com o relato do irmão, em seguida, a namorada da vítima também foi à casa e, do lado de fora, conversaram por cerca de 10 minutos. Depois da conversa, ele teria voltado com a mulher para a casa onde viviam.
O irmão também informou à Polícia Civil que, horas após o casal ir embora, recebeu uma ligação da mãe da suspeita, afirmando que o corretor teria sofrido um acidente e falecido, mas sem explicar o motivo da morte.
Ao chegar à UPA Norte, para onde a vítima foi levada, o irmão da vítima foi informado que ele havia sido esfaqueado.
Corpo de Carlos Felipe, de 29 anos, foi sepultado em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução/Redes sociais
Durante o depoimento de Brenda à polícia, ela informou ter desferido três golpes de faca contra o namorado na região do abdômen, mas, de acordo com o delegado, a vítima foi atingida por ao menos nove golpes.
Segundo a perícia, além de o homem ter sido golpeado na região do abdômen, houve perfurações no pescoço, peito e face. A faca que teria sido utilizada por Brenda não foi encontrada.
Corretor de imóveis foi atingido por ao menos nove golpes de faca em Ribeirão Preto (SP) — Foto: Reprodução/EPTV
Silva era natural da Praia Grande (SP), litoral sul do estado. Há cerca de quatro anos, se mudou para Ribeirão Preto onde passou a viver junto à mãe e ao irmão.
Na cidade, o corretor de imóveis conheceu Brenda Caroline Pereira Xavier, de 29 anos, com quem mantinha um relacionamento amoroso há sete meses.
Após iniciar o namoro, Silva se mudou da casa da mãe e passou a morar junto com Brenda, no bairro Ribeirão Verde. Em poucos meses, o casal passou também a trabalhar junto, com fotografias.
Definido pelos familiares como “querido, trabalhador e esforçado”, o corretor chegou a ser socorrido na noite do crime, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.
O corpo de Silva foi sepultado na tarde de terça-feira (5) em Praia Grande.
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