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Nas busca de votos, o TikTok se tornou um campo de batalha importante para partidos de direita.
Políticos radicais vêm atraindo a atenção dos jovens online, com uma estratégia incomparável nas redes sociais. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por exemplo, acumula mais de 1,6 milhão de seguidores no TikTok.
Além de Meloni, autoridades de extrema direita, como o premiê da Hungria, Viktor Orbán, e o grande nome atual do populismo francês, Marine Le Pen, acumulam um número significativo de seguidores – e todos fizeram publicações em peso sobre as eleições europeias na rede social.
Com cortes de vídeos rápidos, músicas atraentes e mensagens simples, autoridades tratam de questões polêmicas no continente, como imigração e apoio à Ucrânia. A qualquer sinal de interação, o algoritmo da plataforma impulsiona ainda mais vídeos relacionados ao conteúdo.
“A extrema direita investiu nas redes sociais desde muito cedo – e agora está colhendo os frutos”, diz o professor de ciência política na Universidade Livre de Bruxelas, Dave Sinardet, à rede britânica BBC.
A adaptação da mensagem política para atrair a “geração TikTok” acaba sendo vista como um grande laboratório experimental dos líderes populistas durante as eleições, que incluem nas postagens trechos de aparições bombásticas na televisão e discursos inflamados.
Análise: Eleições para Parlamento europeu mostram avanço da extrema direita na Europa
Uma pesquisa realizada em abril pela própria União Europeia, a poucos meses da votação, mostra como as redes sociais se tornaram a principal fonte de informações entre os europeus entre 15 e 30 anos que estão aptos a votar.
Respondendo à questão “Como você se informa sobre a UE?”, a maioria (56%) afirma utilizar as redes sociais para se manter informado sobre o bloco.
A televisão é o segundo canal mais importante de informações da faixa etária, seguida da imprensa on-line (que contempla podcasts e plataformas de notícias). Uma pequena proporção (6%) relata não se manter informada sobre a UE.
A votação neste ano traz um contexto importante de mudança na legislação de vários países, que diminuíram a idade mínima para votação. Na Alemanha, Malta, Áustria e Bélgica, os jovens de 16 anos poderão participar destas eleições. Na Grécia, a redução de idade para votar caiu para 17 anos.
Nas últimas eleições europeias, em 2019, a representação de jovens nas urnas atingiu um patamar recorde, com votos destinados, na maioria, a partidos verdes, que defendiam políticas climáticas mais eficientes. Na época, a preferência pelas legendas ambientalistas foi anunciada como “onda verde”
Neste ano, mais de seis em cada dez jovens cidadãos da União Europeia afirmaram que iriam votar. No entanto, uma mudança significativa vem à tona com a votação: no lugar de uma “onda verde”, pode ocorrer a concretização de um impulso mais significativo para a direita desde a fundação da União Europeia.
Por: G1
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