Um empresário, de 42 anos, foi preso em flagrante por furtar energia elétrica para uma oficina mecânica, no bairro Parque São Vicente, no litoral de São Paulo. O g1 apurou, nesta quarta-feira (29), junto à Polícia Civil, que o homem cometia o crime há 19 anos.
Segundo o Boletim de Ocorrência, após investigação, os policiais civis do 2° DP do município, dirigiram-se à oficina para apurar o furto de energia elétrica. No local, com a presença de um funcionário da CPFL Piratininga, constaram que havia uma ligação direta da fiação do poste de iluminação para o quadro elétrico da empresa, sem a presença do medidor.
A falta do equipamento impede que a companhia cobre pelo fornecimento elétrico, além de provocar risco de incêndio no local. No momento da averiguação, os policiais encontraram um ventilador e iluminação ligados, configurando o furto de energia.
O homem foi conduzido à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça O caso foi registrado como furto no 2° DP do município, onde é investigado.
Oficina mecânica funcionava sem medidor e com ligação direta de poste de iluminação pública em São Vicente, SP — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Em nota, a CPFL Piratininga informou que os cálculos sobre a quantidade de energia desviada e os respectivos valores serão feitos pela companhia e repassados aos responsáveis pelas fraudes, e que as investigações serão conduzidas pelas autoridades policiais.
A empresa ressaltou que as fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Também são cobrados dos fraudadores os valores das tarifas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo a CPFL, também distribui para todos os consumidores, por meio das tarifas de energia elétrica, parte dos prejuízos causados pelas “perdas comerciais”, como são denominadas as irregularidades. Outra consequência negativa é a piora na qualidade do serviço prestado.
A CPFL afirmou, ainda, que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento. “Consumidores que fazem ‘gato’, além de praticarem crime, também estão colocando as suas vidas e da população em risco. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede podem causar acidentes graves, até mesmo fatais”.
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