Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Mal chegou aos 100 dias de governo – período em que por tradição é considerado de observação, mas que projeta o que virá pela frente -, o presidente Lula coloca seu saco de maldades a público e já demonstra o que serão os quatro anos de seu mandato em relação aos cristãos. Digo cristãos, por sermos maioria, mas as indicações são de que perseguirá a todos os religiosos, em geral.
Faço essa afirmação, porque como primeiro ato na reestruturação da Lei Rouanet, de fomento à cultura, em decisão já planejada, o presidente excluiu projetos religiosos.
Mas o fato é que quando se fala em arte sacra, se refere a tudo que abrange as manifestações religiosas: artes plásticas, símbolos sacros em imagens, em esculturas, prédios icônicos, antiguidades, música gospel, literatura interpretativa da filosofia religiosa… Enfim, são ricas as variantes da cultura dita sacra. Isso quer dizer que ela é abrangente, mas para destruir basta ser identificada por duas palavras: arte sacra.
A grande verdade é que todas as manifestações de socialistas totalitários em relação à religião, ao longo da História, foi tratá-la como inimigo do projeto de poder e aqui não poderia ser diferente.
Mas quero repetir: vamos lutar com todas as nossas armas, nos púlpitos das igrejas e nas tribunas dos parlamentos municipais, estaduais e no Congresso Nacional; onde cerrarei fileiras com meus colegas conservadores para derrubar essas tentativas de perseguição religiosa, odiosa em pleno século 21; neste tempo em que nada fica escondido. Porque entre tantos grupos contemplados na distribuição de verbas para fomentar a cultura, foi de pronto, como primeira ação do presidente Lula, o alijamento da arte religiosa dos planos do novo governo.
Sim, nossa luta parece que será hercúlea daqui para a frente contra esses novos fariseus. Mas, não daremos trégua! Começam com sutileza, mas virão com baterias bélicas contra nós cristãos, até o aniquilamento, como já está ocorrendo nos países do foro de São Paulo, com bispos, pastores e padres presos, somente por pregar o Evangelho de Cristo. O povo está atento contra essas vinganças, contra esses opositores que ousem contestar o socialismo comunista que espalha seus tentáculos contra cristãos pacíficos, mas que denunciam, por intermédio do Evangelho, as mazelas dos regimes totalitários que colocam o ser humano como peões de um grande xadrez ateísta.
Marco Feliciano é pastor e está em seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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