Prédio da Odebrecht no Peru Foto: EFE/Germán Falcón
As empreiteiras que foram investigadas na Operação Lava Jato estão pedindo para voltar a operar em Angola. Elas também solicitam financiamento de 100 milhões de dólares (R$ 490 milhões aproximadamente) pelo BNDES.
A meu ver, a simples troca de CNPJ e de nomenclatura das empresas que se envolveram em atos de corrupção investigados pela Lava Jato, não são garantia de lisura nas eventuais novas contratações para obras nesse país africano.
Temos afinidades tradicionais com a cultura e o povo angolano pela coincidência de idioma e pela grande quantidade de irmãos angolanos que para cá vieram, durante o nefasto tráfico de escravos. No entanto, após a independência de Angola, em 1975, se instalou no poder uma ditadura comunista, patrocinada pela extinta União Soviética.
Esse fato nos distanciou politicamente, até as eleições que elegeram os partidos de esquerda em nosso país. Dessa maneira, a esquerda estreitou as relações com países governados por socialistas, abrindo as portas dos cofres públicos brasileiros para financiar projetos a fundo perdido, pois, nunca foram honrados prazos para devolução desses vultosos recursos.
Agora, com a chegada novamente ao poder, em nosso país, da esquerda do Foro de São Paulo, ditaduras comunistas amigas de nossos “progressistas” se ombreiam como pretendentes a, mais uma vez, conseguirem vultosos recursos do tesouro brasileiro, sem garantias reais de ressarcimento.
A verdade é que já temos grandes problemas internos junto aos menos favorecidos e que, prioritariamente, merecem a atenção das autoridades. Isso deveria ser visto, em vez de se destinar recursos a países estrangeiros com graves indícios de corrupção entre seus governantes.
Finalizo sinalizando que estamos atentos no Parlamento, fiscalizando os contratos com construtoras e países já inadimplentes em contratos firmados no passado, a fim de evitarmos novos prejuízos ao erário.
E peço que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos brasileiros que pagam seus impostos e cobram lisura de quem administra esses imensos recursos.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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